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Trump vs. Irã; UE se reúne…

Tensão com o Irã O governo do presidente Donald Trump impôs novas sanções a 25 entidades e indivíduos que fornecem tecnologia e material ao “programa balístico do Irã”. O alvo são fornecedores do governo iraniano e de grupos terroristas hospedados no país. “A administração Trump não vai mais tolerar provocações”, disse Michael Flyn, conselheiro de […]

EUROPEUS REUNIDOS: a alemã Angela Merkel, o francês François Hollande e o grego Alexis Tsipras se encontram em Malta /
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 17h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h53.

Tensão com o Irã

O governo do presidente Donald Trump impôs novas sanções a 25 entidades e indivíduos que fornecem tecnologia e material ao “programa balístico do Irã”. O alvo são fornecedores do governo iraniano e de grupos terroristas hospedados no país. “A administração Trump não vai mais tolerar provocações”, disse Michael Flyn, conselheiro de Segurança Nacional. A ação vem dois depois de a Secretaria da Casa Branca anunciar, na quarta-feira, que o Irã estava “em observação” depois de ter realizado um teste de míssil — os americanos argumentam que os mísseis podem carregar armas nucleares.

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Resposta iraniana

Em resposta, o governo iraniano afirmou que também vai impor sanções a empresas e indivíduos americanos que financiam “grupos terroristas locais”, nas palavras do ministro das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zari. Por causa de um acordo nuclear firmado entre Irã e Estados Unidos em 2015, os americanos não podem impor sanções relacionados ao programa nuclear iraniano, mas sanções contra mísseis ou contra o terrorismo internacional são permitidas.

Europa unida

Líderes da União Europeia reuniram-se nesta sexta-feira em Malta para discutir o futuro do bloco e um plano de ação diante das políticas nacionalistas de Trump. O presidente francês, François Hollande, disse que é “inaceitável” que o americano aplauda o Brexit, saída do Reino Unido da União Europeia — que Trump chamou de “ótimo” em conversa com a premiê britânica, Theresa May, que visitou os Estados Unidos nesta semana. O objetivo geral, contudo, foi ressaltar a unidade do bloco. Para a chanceler alemã, Angela Merkel, a reunião deixou claro a “fé no multilateralismo”.

Uma ajudinha da Líbia

Os refugiados também foram pauta no encontro dos líderes europeus, que querem que o governo da Líbia ajude no controle do fluxo imigratório. Os europeus prometeram ajudar a melhorar as condições de vida nos campos de refugiados do país — que tenta se reconstruir após uma guerra que retirou o ditador Muammar al-Gaddafi do poder. Na quinta-feira, a Itália já  havia doado, sozinha, 215 milhões de dólares ao governo líbio, após ver 181.000 imigrantes ilegais adentrarem o país em 2016. Simbolicamente, na ilha europeia de Malta, local da reunião e uma porta de entrada na Europa via Mar Mediterrâneo, mais de 4.000 pessoas morreram tentando entrar no continente em 2016.

EUA: desemprego segue baixo

A geração de empregos nos Estados Unidos cresceu mais do que o esperado em janeiro, com 227.000 empregos urbanos criados — sobretudo porque construtoras e varejistas voltaram a contratar. Embora a taxa de desemprego tenha aumentado em 0,1%, chegando a 4,8%, os números ainda estão muito perto do que analistas consideram “emprego total”. O bom desempenho do mercado de trabalho americano está entre os fatores que fizeram o Fed, banco central do país, decidir aumentar a taxa de juro em dezembro passado — embora o banco tenha sido cauteloso na reunião deste ano e dito que ainda precisa esperar os novos cenários econômicos para elevar a taxa novamente. Hoje, os juros americanos estão entre 0,5% e 0,75%.

Amazon cai

As ações da varejista Amazon caíram 4,2% nesta sexta-feira após a empresa divulgar resultados trimestrais mais baixos do que o esperado, sobretudo para os serviços de nuvem. Na quinta-feira, a Amazon anunciou um faturamento de 3,54 bilhões para a nuvem, abaixo do estimado. Os investidores se preocupam com os planos de longo prazo da empresa na concorrência com serviços de rivais, como Alphabet e Microsoft, que vêm apresentando resultados melhores no setor de internet.

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