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Trump usou recursos de campanha para comprar seus livros

O empresário destinou pouco mais de US$ 55 mil de seus recursos de campanha para comprar os exemplares na livraria Barnes & Nobel

Trump: os livros foram dados aos presentes à Convenção Nacional Republicana, evento que confirmou sua candidatura pelo partido (Carlo Allegri / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 21h34.

Nova York - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trum p, comprou 3.500 cópias de seu último livro , "Crippled America: How to Make America Great Again" (América estagnada: como fazer a América grande de novo), com recursos de sua campanha, o que não é permitido pelas leis do país, de acordo com informações publicadas nesta quarta-feira pelo "The Daily Beast".

Segundo o site, o empresário destinou pouco mais de US$ 55 mil de seus recursos de campanha para comprar os exemplares na livraria Barnes & Nobel.

Depois, os livros foram dados aos presentes à Convenção Nacional Republicana, evento que confirmou sua candidatura pelo partido.

A obra foi publicada em novembro de 2015 e já antecipava parte de suas propostas para que o país retome um suposto passado de glória, e que formam a base do programa que divulga durante sua campanha eleitoral.

O mesmo portal destaca que o uso de fundos de campanha para a compra de seu próprio livro, o que permitiria a cobrança de direitos autorais por parte de Trump, é ilegal segundo as regras da Comissão Federal Eleitoral.

O Comitê Nacional Republicano e Donald Trump não emitiram suas posições sobre a reportagem, uma situação pouco comum, já que o candidato costuma responder esse tipo de publicação com posts no Twitter.

O porta-voz da ONG Campaign Legal Center, Paul Ryan, disse ao "The Daily Beast" que, para "legalizar" a operação, Trump deveria renunciar aos direitos autorais que lhe são de direito pelas vendas.

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Segundo o site, o empresário destinou pouco mais de US$ 55 mil de seus recursos de campanha para comprar os exemplares na livraria Barnes & Nobel.

Depois, os livros foram dados aos presentes à Convenção Nacional Republicana, evento que confirmou sua candidatura pelo partido.

A obra foi publicada em novembro de 2015 e já antecipava parte de suas propostas para que o país retome um suposto passado de glória, e que formam a base do programa que divulga durante sua campanha eleitoral.

O mesmo portal destaca que o uso de fundos de campanha para a compra de seu próprio livro, o que permitiria a cobrança de direitos autorais por parte de Trump, é ilegal segundo as regras da Comissão Federal Eleitoral.

O Comitê Nacional Republicano e Donald Trump não emitiram suas posições sobre a reportagem, uma situação pouco comum, já que o candidato costuma responder esse tipo de publicação com posts no Twitter.

O porta-voz da ONG Campaign Legal Center, Paul Ryan, disse ao "The Daily Beast" que, para "legalizar" a operação, Trump deveria renunciar aos direitos autorais que lhe são de direito pelas vendas.

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