Trump inicia posse assistindo missa em frente à Casa Branca
Ato religioso dá início às celebrações da posse presidencial, que terão seu momento central com o juramento do cargo nas escadarias do Capitólio
EFE
Publicado em 20 de janeiro de 2017 às 12h56.
Washington - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , começou a sexta-feira em que será empossado assistindo uma cerimônia religiosa em uma igreja em frente à Casa Branca.
Trump percorreu em um veículo blindado a distância que separa a Blair House (residência para convidados distintos do presidente) da igreja de St. John's, onde tradicionalmente o presidente americano vai à missa.
Normalmente essa pequena distância é percorrida pelos presidentes americanos a pé, mas as fortíssimas medidas de segurança que rodeiam os atos de hoje e a chuva podem ter levado o Serviço Secreto a decidir-se pelo trajeto em carro.
O ato religioso dá início às celebrações da posse presidencial, que terão seu momento central com o juramento do cargo nas escadarias do Capitólio.
Trump esteve acompanhado de sua esposa Melania, seus filhos, o vice-presidente Mike Pence, e grande parte de sua equipe na Casa Branca e dos escolhidos para formar seu gabinete de governo, entre eles seus indicados para o Departamento de Defesa, James Mattis; de Habitação, Ben Carson; e de Saúde, Tom Price.
Trump vestia um terno escuro sob medida de Ralph Lauren e gravata vermelha, enquanto Melania estava com um vestido azul claro com o cabelo preso, em um estilo que lembrava à falecida primeira-dama Jackie Kennedy.
No total, cerca de 300 pessoas próximas ao futuro presidente americano, que venceu as eleições do último dia 8 de novembro contra a democrata Hillary Clinton, assistiram a cerimônia religiosa.
O sermão foi realizado pelo pastor batista texano Robert Jeffress, um polêmico religioso de Dallas que tinha anunciado que o título de seu discurso seria "Quando Deus escolhe um líder", no qual incluiu uma leitura do antigo testamento sobre a construção de um muro ao redor de Jerusalém.
Trump não é conhecido por ser excessivamente religioso, mas durante a campanha começou a reunir-se com líderes religiosos na Trump Tower de Nova York e a aproximar-se de movimentos evangelistas, com uma grande influência no voto conservador.