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Trump e Merkel; Obama espião?…

Sem aperto de mão O presidente americano, Donald Trump, recebeu na Casa Branca a chanceler alemã, Angela Merkel, e se recusou a apertar a mão da colega em um momento constrangedor: na sessão de fotos antes do encontro, o magnata não deu atenção quando Merkel perguntou se ele queria que os dois se cumprimentassem para […]

MERKEL E TRUMP: chanceler alemã visitou o presidente americano em Washington / Jim Bourg/Reuters
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2017 às 18h50.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h10.

Sem aperto de mão

O presidente americano, Donald Trump, recebeu na Casa Branca a chanceler alemã, Angela Merkel, e se recusou a apertar a mão da colega em um momento constrangedor: na sessão de fotos antes do encontro, o magnata não deu atenção quando Merkel perguntou se ele queria que os dois se cumprimentassem para as imagens. Os líderes divergem sobre temas como o apoio de Trump ao Brexit — saída do Reino Unido da União Europeia —, o livre-comércio e a recepção alemã a refugiados. Segundo Merkel, eles tentaram discutir “todas as áreas em que discordam” e “encontrar um meio-termo”.

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Fantasticamente bem

Na entrevista conjunta após a reunião, Trump disse que é um “defensor do livre comércio” e que espera que a Alemanha se saia “fantasticamente bem” nas relações com os Estados Unidos — Merkel foi a Washington acompanhada de executivos de grandes empresas alemãs, como da montadora BMW. O americano também disse que dará “forte apoio” à Otan, aliança militar do Ocidente, mas reforçou a necessidade de que os aliados paguem uma “fatia justa” dos gastos com defesa. Merkel se disse satisfeita ao finalmente encontrar o presidente, afirmando que é “sempre melhor falar com o outro do que sobre o outro”.

Os espiões britânicos de Obama

O Reino Unido afirmou que recebeu garantias de que os Estados Unidos não mais mencionarão as acusações de que a inteligência britânica tenha ajudado o ex-presidente Barack Obama a espionar Donald Trump durante sua campanha no ano passado. A possibilidade foi levantada durante a semana por um comentarista da Fox News e irritou o Reino Unido ao ser repetida pelo porta-voz da Casa Banca, Sean Spicer, na noite de quinta-feira. Os britânicos classificaram a acusação como “ridícula”. Durante o encontro com Merkel, contudo, Trump não tratou o comentário como simples boato e disse que tanto ele quanto a chanceler alemã foram espionados por Obama. “Pelo menos temos isso em comum”, disse a Merkel.

Nova briga pelo fim do veto

O Departamento de Justiça anunciou que vai correr de uma decisão de um tribunal federal de barrar o decreto que proíbe a entrada de imigrantes de seis países nos Estados Unidos. Até agora, os estados de Maryland e Havaí vetaram a lei. A medida foi promulgada por Trump em 6 de março, após o primeiro texto desse tipo, apresentado em janeiro, também ser barrado na Justiça anteriormente.

Até o fim

A premiê escocesa Nicola Sturgeon disse que vai continuar lutando por um referendo sobre a permanência da Escócia no Reino Unido, mesmo após a premiê britânica, Theresa May, afirmar que “agora não é o momento” para isso. Falando na convenção nacional de seu partido, Sturgeon disse que, na próxima semana, pedirá ao Parlamento da Escócia autorização para enviar oficialmente um pedido de referendo ao Reino Unido. Os escoceses não querem perder acesso à zona de livre comércio da União Europeia após a saída dos britânicos do bloco. Nesta semana, Theresa May ganhou autorização do Parlamento para dar início formal ao Brexit, num processo que pode durar pelo menos dois anos.

Guerra do pão

O governo venezuelano desapropriou duas padarias em Caracas, acusando os estabelecimentos de cooperarem para inflacionar os preços e induzir propositalmente a escassez de pão — o que o presidente Hugo Chávez chama de “guerra do pão”. As padarias passarão a fazer parte do Comitês Locais de Abastecimento e Produção, que distribui alimentos em zonas populares a preços mais acessíveis.

Fukushima: governo culpado

O governo japonês foi condenado por negligência na tragédia da Usina Nuclear de Fukushima em 2011. Na ocasião, um terremoto seguido de tsunami matou 15.000 pessoas e causou o vazamento de material radioativo, o que desalojou outras milhares — sendo considerado o pior desastre nuclear desde Chernobyl. Um tribunal local concluiu que a tragédia “poderia ter sido prevenida” se o governo adotasse mais medidas de segurança. Juntamente com a operadora da Usina, o Estado deverá pagar indenização às pessoas afetadas — em valores que vão de 620 dólares a 31.000 dólares.

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