Trump e Hillary se enfrentam por voto de minorias dos EUA
Hillary precisa manter o apoio das minorias para derrotar seu rival, e ainda nesta quinta deve fazer um discurso criticando-o por atiçar grupos racistas
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2016 às 18h07.
Palo Alto / Nova York - Os candidatos presidenciais norte-americanos Hillary Clinton e Donald Trump trocaram farpas nesta quinta-feira a respeito de quem daria um presidente melhor para as minorias do país, e ambos se acusaram de representar uma ameaça aos interesses de negros e latinos.
Hillary precisa manter o apoio das minorias para derrotar seu rival republicano na eleição de 8 de novembro, e ainda nesta quinta-feira deve fazer um discurso criticando-o por ser um candidato conflituoso que atiça grupos racistas.
Pesquisas mostram que Trump se sai mal com as minorias, mas ultimamente ele vem tentando aumentar seu apelo junto a estas insinuando uma suavização em sua postura agressiva contra a imigração.
Em um evento na cidade de Jackson, no Mississippi, na quarta-feira ele classificou Hillary como uma "intolerante" que não faria nada para ajudar os negros.
"Sempre tivemos grandes relações com a comunidade afro-norte-americana, e eu fiz disso um ponto central", afirmou Trump nesta quinta-feira antes de uma reunião com republicanos negros e hispânicos em sua sede de Nova York.
"Eles realmente se decepcionaram com Hillary Clinton e os democratas."
Trump vem sendo duramente criticado pelas minorias por suas propostas sobre a imigração, que incluem deportar milhões de estrangeiros sem documentos, erguer um muro na fronteira com o México e suspender a imigração muçulmana para fortalecer a segurança nacional. Mas recentemente ele deu a entender que pode suavizar estas posições.
Em comentários transmitidos pela rede Fox News na noite de quarta-feira, o bilionário se disse disposto a trabalhar com aqueles que vêm respeitando as leis norte-americanas, recuando da insistência com que disse durante as primárias estaduais que tentaria deportar todos os 11 milhões de imigrantes ilegais do país.
Ainda nesta quinta-feira ele disse que mais adiante irá fazer um discurso sobre imigração detalhando suas novas posições depois de cancelar planos anteriores de abordar o tema.
A moderação de tom é resultante de sua esperança de erodir parte do forte apoio de negros e hispânicos a Hillary, uma parte central de sua mensagem de campanha nas últimas duas semanas.
Hillary deve reagir na tarde desta quinta-feira em Nevada, Estado com uma grande população hispânica, com um discurso que, segundo um assessor de primeiro escalão, irá criticar a "visão conflituosa e distópica" do magnata.
Assessores dizem que a ex-primeira-dama irá ligar os comentários de Trump sobre imigração e religião ao crescimento de um movimento político marginal conhecido como a "direita alternativa" dos Estados Unidos, que se opõe ao multiculturalismo e à imigração.
Quando instada pela rede CNN a responder à acusação de Trump de que é intolerante, Hillary disse que ele está "levando um movimento de ódio para os holofotes".
"Foi ele quem trouxe isso para sua campanha", afirmou. "Ele o está trazendo para nossas comunidades e nosso país. Terei mais a dizer sobre isso amanhã."
Palo Alto / Nova York - Os candidatos presidenciais norte-americanos Hillary Clinton e Donald Trump trocaram farpas nesta quinta-feira a respeito de quem daria um presidente melhor para as minorias do país, e ambos se acusaram de representar uma ameaça aos interesses de negros e latinos.
Hillary precisa manter o apoio das minorias para derrotar seu rival republicano na eleição de 8 de novembro, e ainda nesta quinta-feira deve fazer um discurso criticando-o por ser um candidato conflituoso que atiça grupos racistas.
Pesquisas mostram que Trump se sai mal com as minorias, mas ultimamente ele vem tentando aumentar seu apelo junto a estas insinuando uma suavização em sua postura agressiva contra a imigração.
Em um evento na cidade de Jackson, no Mississippi, na quarta-feira ele classificou Hillary como uma "intolerante" que não faria nada para ajudar os negros.
"Sempre tivemos grandes relações com a comunidade afro-norte-americana, e eu fiz disso um ponto central", afirmou Trump nesta quinta-feira antes de uma reunião com republicanos negros e hispânicos em sua sede de Nova York.
"Eles realmente se decepcionaram com Hillary Clinton e os democratas."
Trump vem sendo duramente criticado pelas minorias por suas propostas sobre a imigração, que incluem deportar milhões de estrangeiros sem documentos, erguer um muro na fronteira com o México e suspender a imigração muçulmana para fortalecer a segurança nacional. Mas recentemente ele deu a entender que pode suavizar estas posições.
Em comentários transmitidos pela rede Fox News na noite de quarta-feira, o bilionário se disse disposto a trabalhar com aqueles que vêm respeitando as leis norte-americanas, recuando da insistência com que disse durante as primárias estaduais que tentaria deportar todos os 11 milhões de imigrantes ilegais do país.
Ainda nesta quinta-feira ele disse que mais adiante irá fazer um discurso sobre imigração detalhando suas novas posições depois de cancelar planos anteriores de abordar o tema.
A moderação de tom é resultante de sua esperança de erodir parte do forte apoio de negros e hispânicos a Hillary, uma parte central de sua mensagem de campanha nas últimas duas semanas.
Hillary deve reagir na tarde desta quinta-feira em Nevada, Estado com uma grande população hispânica, com um discurso que, segundo um assessor de primeiro escalão, irá criticar a "visão conflituosa e distópica" do magnata.
Assessores dizem que a ex-primeira-dama irá ligar os comentários de Trump sobre imigração e religião ao crescimento de um movimento político marginal conhecido como a "direita alternativa" dos Estados Unidos, que se opõe ao multiculturalismo e à imigração.
Quando instada pela rede CNN a responder à acusação de Trump de que é intolerante, Hillary disse que ele está "levando um movimento de ódio para os holofotes".
"Foi ele quem trouxe isso para sua campanha", afirmou. "Ele o está trazendo para nossas comunidades e nosso país. Terei mais a dizer sobre isso amanhã."