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Trump diz que Venezuela é um desastre, mas abre porta para diálogo

Presidente americano disse estar aberto a encontrar Maduro se os dois se cruzassem em Nova York e se isso fosse ajudar a Venezuela

DONALD TRUMP: "a Venezuela é um desastre que precisa ser limpo", disse o presidente americano (Leah Millis/Reuters)
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EFE

Publicado em 28 de setembro de 2018 às 17h40.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , disse nesta sexta-feira que a Venezuela é um desastre, mas voltou a abrir portas para um diálogo com o presidente do país, Nicolás Maduro .

"A Venezuela é um desastre que precisa ser limpo. É preciso nos ocupar do que está ocorrendo com as pessoas", disse Trump ao receber o presidente do Chile, Sebastián Piñera, na Casa Branca.

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Perguntado pela Agência Efe se segue disposto a se reunir com Maduro, Trump respondeu que sabe que o presidente venezuelano quer se encontrar com ele. "Veremos o que vai ocorrer", afirmou.

O primeiro sinal para um diálogo entre os dois foi dado por Trump na quarta-feira. Em uma reunião paralela à Assembleia Gerai da ONU, o presidente americano disse estar aberto a encontrar Maduro se os dois se cruzassem em Nova York se isso fosse ajudar a Venezuela.

Maduro respondeu no mesmo dia, em discurso na Assembleia Geral, ao afirmar que estaria disposto a se reunir com Trump e a ter um diálogo de "agenda aberta". Ontem, o líder chavista ainda afirmou que esse encontro seria para "o bem" dos dois países.

Apesar dos sinais, Trump não aborda o assunto sem ser perguntado por jornalistas e normalmente se esquiva ao responder, evitando fazer uma afirmação clara de que quer se reunir com Maduro.

Trump afirmou hoje que planejava conversar com Piñera sobre a Venezuela e outros assuntos que estão ocorrendo no mundo.

Antes de ir à Casa Branca, o presidente chileno discordou publicamente, em um discurso no Conselho Permanente da Organização de Estados Americanos (OEA), de uma das opções consideradas por Trump para lidar com o problema da Venezuela.

"A opção militar não é uma boa opção (para a Venezuela). Sabemos como as intervenções militares começam, mas nunca sabemos como terminam. Há a quantidade de mortos, de dor e de sofrimento que isso pode causar", afirmou Piñera na sede da OEA em Washington.

Piñera, que assumiu o poder em março, não falou sobre a Venezuela no Salão Oval da Casa Branca. EFE

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