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Trump diz que pagará por muro, mas México o reembolsará

Trump disse que a lei para por fim à imigração ilegal forneceria recursos para financiar o muro, com o "entendimento" de que o México "reembolsará" os EUA

Trump: até agora, o candidato republicano tinha afirmado o governo mexicano pagaria a conta da construção do muro (Lucas Jackson / Reuters)

Trump: até agora, o candidato republicano tinha afirmado o governo mexicano pagaria a conta da construção do muro (Lucas Jackson / Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de outubro de 2016 às 08h41.

Washington - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou neste sábado a polêmica proposta de construir um muro na fronteira com o México, mas desta vez disse que seu governo financiará as obras e que o custo será "reembolsado" pelo país vizinho.

Em um discurso em que abordou como seriam seus primeiros 100 dias na presidência, Trump disse que a lei para por fim à imigração ilegal forneceria os recursos para financiar o muro, com o "completo entendimento" de que o México "reembolsará" os EUA.

Até agora, o candidato republicano tinha afirmado o governo mexicano pagaria a conta da construção do muro destinado a frear o fluxo migratório entre os dois países.

Além disso, Trump voltou a destacar sua polêmica proposta de proibir a imigração de "regiões propensas ao terrorismo", mas evitou dar detalhes de como seria esse projeto.

O local escolhido para o evento de hoje, Gettysburg, na Pensilvânia, é simbólico nos EUA por ter sido palco de um dos pronunciamentos mais conhecidos do presidente Abraham Lincoln, em plena Guerra de Secessão, em 1863.

Além disso, o empresário disse que cancelará os bilhões destinados ao financiamento dos programas contra a mudança climática da ONU e os utilizará para financiar projetos domésticos.

A maior parte das propostas apresentadas por Trump já tinham sido anunciadas, como a intenção de retirar o país do Tratado Transpacífico (TPP) e renegociar o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta).

Trump criticou, além disso, a excessiva carga de regulações, especialmente em matéria climática, lançada pelo governo do presidente Barack Obama.

Por fim, focou em atacar sua rival nas eleições, a democrata Hillary Clinton, ao afirmar que ela defende a continuidade do programa do atual presidente.

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