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Como será a "Força Espacial", o sexto braço das forças armadas dos EUA

Anunciada por Trump em junho de 2016, a "Força Espacial" será o sexto braço das forças armadas dos Estados Unidos

Donald Trump: presidente dos EUA mostra documento sobre políticas espaciais que estabelece uma Força Espacial como a sexta filial das Forças Armadas (Jim Young/Reuters)

Donald Trump: presidente dos EUA mostra documento sobre políticas espaciais que estabelece uma Força Espacial como a sexta filial das Forças Armadas (Jim Young/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de fevereiro de 2019 às 08h56.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2019 às 09h09.

O projeto da futura força espacial, desejado por Donald Trump, avança: o presidente americano ordenou nesta terça-feira (19) ao Pentágono redigir um projeto de lei para criar uma "Força Espacial" como a sexta entidade das forças armadas dos Estados Unidos.

"Devemos estar prontos", declarou Donald Trump ao assinar no Salão Oval a quarta diretriz espacial de seu mandato, que detalha a organização e os poderes necessários para esta nova entidade.

"Meu governo fez da criação de uma força espacial um assunto de segurança nacional".

"Nossos adversários estão no espaço, gostemos ou não. Eles sim e nós também. E esta será uma grande parte das atividades defensivas e ofensivas do nosso país, mas sejamos amáveis e falemos da defesa do nosso país", disse o presidente americano.

Esta força espacial busca, por exemplo, proteger os satélites americanos de um ataque físico (por colisão com outro objeto ou atingido por um míssil), assim como de qualquer tentativa de priataria ou de Inteligência dos adversários e o desenvolvimento de capacidades ofensivas no espaço.

Terá a responsabilidade de proteger os interesses americanos e "dissuadir toda agressão" contra os Estados Unidos ou seus aliados, segundo o texto presidencial que fala tanto de meios defensivos quanto ofensivos.

Donald Trump anunciou em junho de 2018 a criação de uma força "separada, mas igual" às outras cinco (Exército, Força Aérea, Marinha, corpo de Marines e Guarda Costeira dos Estados Unidos), mas o processo é longo e depende do Congresso, que deverá aprovar a reorganização.

A princípio, a "Força Espacial" adotará a figura de comando militar dentro da Força Aérea. Depois que tiver o aval do Congresso, se tornará uma força com direito próprio com seu chefe de Estado-maior e sob um subsecretário do Espaço, mas ainda subordinada à Força Aérea, como os corpos dos Marines, que operam na Marinha.

Todo o pessoal militar e civil que trabalha no campo espacial e no Pentágono (satélites, foguetes, armas, tecnologia) será reagrupado sob um mesmo comando.

O texto do presidente referiu-se à independência da força espacial da Força Aérea em um futuro não informado.

"Temos muitas armas novas defensivas e ofensivas criadas especialmente para esse propósito e vamos explorá-las", disse.

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