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Trump anuncia envio de 1,5 mil soldados adicionais ao Oriente Médio

O secretário da Defesa em exercício americano, Patrick Shanahan, afirmou que a medida é uma resposta a "ameaças verossímeis do Irã"

O anuncio foi feito em um contexto de tensões com o Irã (Jonathan Ernst/Reuters)

O anuncio foi feito em um contexto de tensões com o Irã (Jonathan Ernst/Reuters)

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AFP

Publicado em 24 de maio de 2019 às 15h11.

Última atualização em 24 de maio de 2019 às 15h18.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira que o país irá enviar cerca de 1.500 soldados adicionais ao Oriente Médio, em um contexto de tensões crescentes com o Irã.

"Queremos ter proteção no Oriente Médio. Enviaremos um número relativamente pequeno de tropas, em sua maioria preventivas", afirmou o presidente, estimando o total de soldados em 1.500.

O envio inclui o aeronaves de reconhecimento, caças, engenheiros e a extensão da presença de um batalhão de defesa de mísseis Patriot, que representa 600 soldados do total.

"Essa é uma resposta prudente a ameaças verossímeis do Irã", declarou o secretário da Defesa em exercício, Patrick Shanahan.

Agentes do Pentágono afirmaram que os 1.500 soldados adicionais são uma resposta a incidentes na região que a inteligência americana ligou ao governo do Irã.

Eles incluem um ataque com foguete na Zona Verde de Bagdá, artefatos explosivos que danificaram quatro navios petroleiros em Fujairah, na entrada do GOlfo, e um ataque a drone de huthis contra uma instalação petroleira saudita.

"Nós vemos isso como uma campanha", anunciou o contra-almirante Michael Gilday, diretor do Estado-Maior Conjunto do Pentágono.

Gilday destacou que a expansão da presença militar dos EUA na região, incluindo uma força-tarefa de porta-aviões, bombardeiros B-52 e um navio de ataque anfíbio desdobrado no início deste mês, são defensivos e destinados a enfrentar uma suposta ameaça do Irã.

"Acreditamos que, por meio de uma combinação de uma implantação de ativos muito medida, bem como de mensagens públicas, estamos novamente tentando ressaltar que não estamos buscando hostilidades com o Irã".

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