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Tribunal sul-coreano aumenta pena de ex-presidente para 25 anos

Park Geun-hye foi detida em março de 2017, acusada de ter revelado informações do governo para empresas familiares na Coreia do Sul

Prisões: Park Geun-hye foi a primeira presidente mulher da Coreia do Sul (Song Kyung-Seok-Pool/Getty Images)

Prisões: Park Geun-hye foi a primeira presidente mulher da Coreia do Sul (Song Kyung-Seok-Pool/Getty Images)

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AFP

Publicado em 24 de agosto de 2018 às 10h51.

O Tribunal de Apelações de Seul condenou nesta sexta-feira a 25 anos de prisão a ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye pelo escândalo de corrupção que provocou a sua destituição no ano passado, ampliando em um ano a pena imposta em primeira instância.

Park, 66 anos, foi detida em março de 2017 por uma série de acusações que revelaram as obscuras relações entre o poder político e os grandes conglomerados de empresas familiares na Coreia do Sul.

A primeira mulher eleita para presidir a Coreia do Sul havia sido condenada em abril a 24 anos de prisão.

O processo revelou a enorme influência que Choi Soon-sil, sem cargo oficial mas amiga e confidente de Park, tinha sobre a dirigente sul-coreana.

As duas mulheres foram acusadas, entre outras coisas, de obrigar dois grandes grupos sul-coreanos a pagar bilhões de wons em troca de favores políticos.

A Promotoria, que pedia 30 anos de prisão para Park, recorreu ao Tribunal de Apelações após a decisão em primeira instância.

Park, que não recorreu, boicotou as audiências do Tribunal de Apelações alegando um processo político.

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