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Tribunal dos EUA rejeita pedido da BP sobre vazamento

Inicialmente a BP previa custos de 7,8 bilhões de dólares em acordos com empresas e indivíduos, mas a estimativa passou para 9,2 bilhões de dólares

Acidente da BP, nos EUA (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 08h56.

A BP Plc não conseguiu convencer um juiz federal dos Estados Unidos a pedir às empresas que procuram recuperar dinheiro perdido com o derramamento de petróleo no Golfo do México em 2010 que forneçam provas de que suas perdas econômicas foram causadas pelo desastre.

O juiz Carl Barbier em Nova Orleans disse que a companhia britânica de petróleo teria que viver com sua interpretação anterior do acordo sobre o vazamento, no qual algumas empresas podem ser consideradas prejudicadas se suas perdas apresentarem certos padrões.

Barbier disse que a BP não poderia agora assumir nova posição sobre a causa dos danos e reverter uma interpretação que havia considerado como "mais do que justa", mesmo que isso resultasse em pagamentos substancialmente mais altos do que a empresa esperava.

A visão da BP "não é apenas claramente inconsistente com sua posição anterior, mas contradiz diretamente o que foi dito neste tribunal", escreveu Barbier.

Geoff Morrell, porta-voz da BP, disse que "dar dinheiro aos reclamantes com perdas que não foram causadas pelo vazamento é contrário à linguagem do acordo e viola princípios consagrados do direito de ação de classe. A BP pretende buscar apelar para corrigir este erro." Inicialmente a BP previa custos de 7,8 bilhões de dólares em acordos com empresas e indivíduos, mas a estimativa passou para 9,2 bilhões de dólares no final de outubro.

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A BP Plc não conseguiu convencer um juiz federal dos Estados Unidos a pedir às empresas que procuram recuperar dinheiro perdido com o derramamento de petróleo no Golfo do México em 2010 que forneçam provas de que suas perdas econômicas foram causadas pelo desastre.

O juiz Carl Barbier em Nova Orleans disse que a companhia britânica de petróleo teria que viver com sua interpretação anterior do acordo sobre o vazamento, no qual algumas empresas podem ser consideradas prejudicadas se suas perdas apresentarem certos padrões.

Barbier disse que a BP não poderia agora assumir nova posição sobre a causa dos danos e reverter uma interpretação que havia considerado como "mais do que justa", mesmo que isso resultasse em pagamentos substancialmente mais altos do que a empresa esperava.

A visão da BP "não é apenas claramente inconsistente com sua posição anterior, mas contradiz diretamente o que foi dito neste tribunal", escreveu Barbier.

Geoff Morrell, porta-voz da BP, disse que "dar dinheiro aos reclamantes com perdas que não foram causadas pelo vazamento é contrário à linguagem do acordo e viola princípios consagrados do direito de ação de classe. A BP pretende buscar apelar para corrigir este erro." Inicialmente a BP previa custos de 7,8 bilhões de dólares em acordos com empresas e indivíduos, mas a estimativa passou para 9,2 bilhões de dólares no final de outubro.

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