Tribunal da Argentina arquiva denúncia contra Cristina
A denúncia contra a presidente por um suposto plano para encobrir os iranianos suspeitos por um atentado terrorista em 1994 foi formalmente arquivada
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2015 às 22h13.
Buenos Aires - A denúncia contra a presidente da Argentina , Cristina Kirchner por um suposto plano para encobrir os iranianos suspeitos por um atentado terrorista em 1994 foi formalmente arquivada nesta terça-feira, por uma decisão do tribunal penal máximo do país.
A denúncia havia sido apresentada em 14 de janeiro pelo promotor Alberto Nisman, que apareceu morto com um disparo na cabeça quatro dias depois, por causas ainda investigadas pela Justiça.
A Câmara de Cassação Penal resolveu respaldar a decisão do procurador-geral ante esse tribunal, Javier De Luca, que em 20 de abril argumentou que os fatos imputados contra a presidente "não configuram delito" e não prosseguiu com a ação penal.
Um juiz federal e um tribunal federal haviam se pronunciado na mesma linha, no fim de fevereiro e em março, respectivamente.
Com isso, o caso contra a presidente somente poderia ser reaberto se aparecessem novas provas ou outros indícios.
Segundo Nisman, o governo havia combinado com o Irã um plano para proteger os iranianos acusados pelo ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), no qual morreram 85 pessoas.
Em janeiro de 2013, Buenos Aires e Teerã assinaram um memorando de entendimento, com a intenção declarada de avançar na investigação do atentado.
O documento, porém, não entrou em vigor pois foi considerado inconstitucional por um tribunal federal argentino. Para Nisman, o objetivo desse memorando era restabelecer as relações comerciais entre os países e trocar grãos por petróleo, no contexto da crise energética do país latino-americano. A presidente sempre negou as acusações. Fonte: Associated Press.
Buenos Aires - A denúncia contra a presidente da Argentina , Cristina Kirchner por um suposto plano para encobrir os iranianos suspeitos por um atentado terrorista em 1994 foi formalmente arquivada nesta terça-feira, por uma decisão do tribunal penal máximo do país.
A denúncia havia sido apresentada em 14 de janeiro pelo promotor Alberto Nisman, que apareceu morto com um disparo na cabeça quatro dias depois, por causas ainda investigadas pela Justiça.
A Câmara de Cassação Penal resolveu respaldar a decisão do procurador-geral ante esse tribunal, Javier De Luca, que em 20 de abril argumentou que os fatos imputados contra a presidente "não configuram delito" e não prosseguiu com a ação penal.
Um juiz federal e um tribunal federal haviam se pronunciado na mesma linha, no fim de fevereiro e em março, respectivamente.
Com isso, o caso contra a presidente somente poderia ser reaberto se aparecessem novas provas ou outros indícios.
Segundo Nisman, o governo havia combinado com o Irã um plano para proteger os iranianos acusados pelo ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), no qual morreram 85 pessoas.
Em janeiro de 2013, Buenos Aires e Teerã assinaram um memorando de entendimento, com a intenção declarada de avançar na investigação do atentado.
O documento, porém, não entrou em vigor pois foi considerado inconstitucional por um tribunal federal argentino. Para Nisman, o objetivo desse memorando era restabelecer as relações comerciais entre os países e trocar grãos por petróleo, no contexto da crise energética do país latino-americano. A presidente sempre negou as acusações. Fonte: Associated Press.