Trens e refinarias em greve na França
Sindicatos se manifestam contra a reforma da aposentadoria realizada pelo governo de Sarkozy
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2010 às 08h33.
Paris - O tráfego ferroviário permanecia consideravelmente reduzido na França em consequência da greve iniciada na terça-feira contra a reforma da aposentadoria estimulada pelo governo de Nicolas Sarkozy, mas a situação era praticamente normal no metrô e nos aeroportos.
Seis refinarias do grupo Total, metade das que operam na França, também paralisaram as atividades em adesão à greve. O protesto neste caso combina a interrupção contra a reforma e uma greve setorial portuária.
"Tivemos que interromper as operações à medida que as organizações sindicais anunciaram a intenção de prosseguir com a greve além das 24 horas. Isto é incompatível com um funcionamento normal por razões de segurança", declarou um porta-voz da Total.
A empresa, no entanto, informou que não há problemas de abastecimento no país.
No setor ferroviário o funcionamento é de um trem de grande velocidade para cada três, quatro trens regionais em cada 10 e quatro trens no departamento de Ile de France de cada 10.
O tráfego internacional tem circulação praticamente normal. No metrô de Paris, a situação era praticamente normal, assim como nas estradas do país. Os aeroportos da capital também voltavam à normalidade, segundo as autoridades.
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