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Tráfego aéreo volta em maio ao nível pré-crise

Genebra - O tráfego aéreo de passageiros registrou crescimento anualizado em maio 11,7% e ultrapassou os níveis anteriores a crise, informou hoje a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). "A demanda rebateu fortemente em maio após o fiasco que representou o impacto do vulcão islandês em abril", destacou o diretor-geral e executivo-chefe da Iata, Giovanni […]

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2010 às 13h24.

Genebra - O tráfego aéreo de passageiros registrou crescimento anualizado em maio 11,7% e ultrapassou os níveis anteriores a crise, informou hoje a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).

"A demanda rebateu fortemente em maio após o fiasco que representou o impacto do vulcão islandês em abril", destacou o diretor-geral e executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani.

Conforme ele, "o tráfego de passageiros está 1% acima dos níveis prévios à recessão", enquanto o transporte aéreo de mercadorias está 6% superior ao número de dois anos atrás.

Precisamente, em maio, o trânsito de mercadorias chegou a 34,3% anualizado.

A oferta de assentos subiu em maio 4,8% comparado com idêntico mês do ano anterior, o que deixou o fator de carga - o percentual de ocupação dos voos com relação à capacidade disponível - em 76%, e em 78,7% levando em consideração o ajuste estacional.

Por regiões, o menor crescimento do tráfego aéreo de passageiros em maio foi registrado na Europa, com alta anualizada de 8,3 %, um cenário que provavelmente continuará devido ao endurecimento das políticas fiscais do continente.

América do Norte registrou em maio aumento de 10,9 %, e aparece como a região com maior fator de carga, graças a uma ocupação dos aviões de 82,4%.

O maior aumento correspondeu à América Latina, com alta de 23,6% anualizada, graças ao fortalecimento da economia no continente.

Ásia-Pacífico obteve elevação no trânsito de passageiros de 13,2%; África, 16,9%, e Oriente Médio, 17,5%.

Com estes dados, a Iata prevê que as companhias aéreas obtenham em 2010 um lucro de US$ 2,5 bilhões, após as perdas de US$ 9,9 bilhões registradas em 2009.

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