Exame Logo

Tio do presidente paraguaio é detido por narcotráfico

Viveros Cartes deve completar uma sentença de 17 anos de prisão que lhe impuseram no Brasil em 2001 por esconder 235 quilos de cocaína.

Horacio Cartes: chefe de Estado "deu a ordem de ser implacável e não ter nenhuma consideração" com seu tio, informou ministro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2016 às 18h21.

O piloto Juan Domingo Viveros Cartes, tio do presidente do Paraguai , Horacio Cartes, foi preso por agentes antidrogas após uma aterrizagem forçada de seu avião em Caazapá, no sudeste de Assunção, procurado por narcotráfico , informou a polícia neste domingo.

Viveros Cartes deve completar uma sentença de 17 anos de prisão que lhe impuseram no Brasil em 2001 por esconder 235 quilos de cocaína.

O narcotraficante foi extraditado em 2007 para cumprir a sentença no Paraguai, onde é procurado também pela descoberta de 700 quilos de cocaína no Chaco paraguaio.

Foi beneficiado com medidas alternativas à prisão e novamente detido no Uruguai em 29 de julho de 2013 com um carregamento de maconha e libertado em fevereiro deste ano.

O ministro do Interior, Francisco de Vargas, disse no domingo passado a um jornalista que o chefe de Estado "deu a ordem de ser implacável e não ter nenhuma consideração" com seu tio. "De fato o presidente foi insistente e me disse: implacável, implacável", enfatizou o alto funcionário.

Veja também

O piloto Juan Domingo Viveros Cartes, tio do presidente do Paraguai , Horacio Cartes, foi preso por agentes antidrogas após uma aterrizagem forçada de seu avião em Caazapá, no sudeste de Assunção, procurado por narcotráfico , informou a polícia neste domingo.

Viveros Cartes deve completar uma sentença de 17 anos de prisão que lhe impuseram no Brasil em 2001 por esconder 235 quilos de cocaína.

O narcotraficante foi extraditado em 2007 para cumprir a sentença no Paraguai, onde é procurado também pela descoberta de 700 quilos de cocaína no Chaco paraguaio.

Foi beneficiado com medidas alternativas à prisão e novamente detido no Uruguai em 29 de julho de 2013 com um carregamento de maconha e libertado em fevereiro deste ano.

O ministro do Interior, Francisco de Vargas, disse no domingo passado a um jornalista que o chefe de Estado "deu a ordem de ser implacável e não ter nenhuma consideração" com seu tio. "De fato o presidente foi insistente e me disse: implacável, implacável", enfatizou o alto funcionário.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaParaguaiPrisõesTráfico de drogas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame