Tibetanos se imolam por desespero, diz Dalai Lama
Para o líder, eles se suicidam porque estão desesperados, e para escapar da "brutalidade" das autoridades chinesas
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2013 às 17h32.
O Dalai Lama declarou nesta quinta-feira, durante uma visita à Itália, que os tibetanos que ateiam fogo ao próprio corpo "não estão loucos", mas se suicidam porque estão desesperados, e para escapar da "brutalidade" das autoridades chinesas.
"Os tibetanos que cometeram suicídio para escapar da tortura e prisões na China não são loucos", disse o líder espiritual do budismo tibetano para uma multidão de 3.500 partidários reunidos em Trento, no nordeste da Itália.
"Eles acreditaram que esta era a única solução para fugir da brutalidade", indicou o Dalai Lama. "Não posso fazer nada, além de rezar para que os líderes políticos encontrem uma solução razoável para a questão do Tibete" e para os seis milhões de tibetanos, acrescentou.
O Dalai Lama, que está na Itália para uma série de palestras, recebeu na quinta-feira um prêmio às minorias na província autônoma de Bolzano, um território italiano onde vive uma população majoritariamente alemã.
Desde 2009, mais de 110 tibetanos foram queimados vivos em protesto contra o controle de Pequim e a repressão de sua religião e cultura.
A China afirma ter "libertado pacificamente" o Tibete, uma região pobre e isolada, e melhorado as condições de vida financiando o seu desenvolvimento econômico. Mas muitos tibetanos estão se rebelando contra o que eles veem como uma crescente dominação da etnia Han, majoritária na China.
O Dalai Lama declarou nesta quinta-feira, durante uma visita à Itália, que os tibetanos que ateiam fogo ao próprio corpo "não estão loucos", mas se suicidam porque estão desesperados, e para escapar da "brutalidade" das autoridades chinesas.
"Os tibetanos que cometeram suicídio para escapar da tortura e prisões na China não são loucos", disse o líder espiritual do budismo tibetano para uma multidão de 3.500 partidários reunidos em Trento, no nordeste da Itália.
"Eles acreditaram que esta era a única solução para fugir da brutalidade", indicou o Dalai Lama. "Não posso fazer nada, além de rezar para que os líderes políticos encontrem uma solução razoável para a questão do Tibete" e para os seis milhões de tibetanos, acrescentou.
O Dalai Lama, que está na Itália para uma série de palestras, recebeu na quinta-feira um prêmio às minorias na província autônoma de Bolzano, um território italiano onde vive uma população majoritariamente alemã.
Desde 2009, mais de 110 tibetanos foram queimados vivos em protesto contra o controle de Pequim e a repressão de sua religião e cultura.
A China afirma ter "libertado pacificamente" o Tibete, uma região pobre e isolada, e melhorado as condições de vida financiando o seu desenvolvimento econômico. Mas muitos tibetanos estão se rebelando contra o que eles veem como uma crescente dominação da etnia Han, majoritária na China.