Térmicas no Nordeste terão custo extra de R$ 200 milhões
A entrada em operação de usinas termelétricas na Região Nordeste vai custar R$ 200 milhões ao contribuinte apenas neste mês
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2013 às 14h23.
Rio de Janeiro – A entrada em operação de usinas termelétricas na Região Nordeste para fornecer 1.100 megawatts (MW) extras e garantir a segurança do sistema elétrico vai custar R$ 200 milhões ao contribuinte apenas neste mês. As usinas foram ligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no último dia 5, depois do blecaute, provocado por uma queimada, que atingiu a região no final de agosto.
A informação foi divulgada hoje (12) pelo diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), Hermes Chipp. O custo adicional deve-se ao fato de o custo da energia termelétrica (a gás e a óleo) ser mais alto do que o de outras fontes. A previsão é que as usinas sejam mantidas pelo menos até o final deste mês.
“Nós propomos manter até setembro, porque este é um mês de maior intensidade de queimada. Enquanto houver a possibilidade de foco de calor que possa repetir um evento dessa natureza, a gente vai propor que se opere suportando contingência dupla. Em termos de encargos, se for só o mês de setembro, deve adicionar R$ 200 milhões a serem pagos pelo consumidor”, disse Chipp.
O diretor do ONS também defendeu a expansão da contingência dupla (N-2) para garantir uma maior segurança do sistema em caso de problemas no país. O sistema hoje é de contingência única (N-1). O N-2 está sendo fase de implantação em Brasília.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que a contingência dupla aumenta também os custos da transmissão da energia elétrica. Por isso, é preciso avaliar onde é necessário fazer isso. Há outras opções para aumentar a segurança do sistema, segundo ele, como aumentar a possibilidade de isolar os problemas e evitar grandes efeitos cascatas nos blecautes.
Rio de Janeiro – A entrada em operação de usinas termelétricas na Região Nordeste para fornecer 1.100 megawatts (MW) extras e garantir a segurança do sistema elétrico vai custar R$ 200 milhões ao contribuinte apenas neste mês. As usinas foram ligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no último dia 5, depois do blecaute, provocado por uma queimada, que atingiu a região no final de agosto.
A informação foi divulgada hoje (12) pelo diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), Hermes Chipp. O custo adicional deve-se ao fato de o custo da energia termelétrica (a gás e a óleo) ser mais alto do que o de outras fontes. A previsão é que as usinas sejam mantidas pelo menos até o final deste mês.
“Nós propomos manter até setembro, porque este é um mês de maior intensidade de queimada. Enquanto houver a possibilidade de foco de calor que possa repetir um evento dessa natureza, a gente vai propor que se opere suportando contingência dupla. Em termos de encargos, se for só o mês de setembro, deve adicionar R$ 200 milhões a serem pagos pelo consumidor”, disse Chipp.
O diretor do ONS também defendeu a expansão da contingência dupla (N-2) para garantir uma maior segurança do sistema em caso de problemas no país. O sistema hoje é de contingência única (N-1). O N-2 está sendo fase de implantação em Brasília.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que a contingência dupla aumenta também os custos da transmissão da energia elétrica. Por isso, é preciso avaliar onde é necessário fazer isso. Há outras opções para aumentar a segurança do sistema, segundo ele, como aumentar a possibilidade de isolar os problemas e evitar grandes efeitos cascatas nos blecautes.