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Temporal deixa 42 mortos e 72 desaparecidos na China

A província de Hebei, uma das regiões afetadas, teve perdas estimadas em mais de US$ 711 milhões

Temporal: as chuvas também afetaram a vida cotidiana de Pequim, causando problemas no sistema de transporte (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 14h13.

Pequim - As fortes chuvas que castigam esta semana o norte e o centro da China causaram pelo menos 42 mortos e 72 desaparecidos, enquanto em grandes cidades como Pequim e Tianjin causaram sérios transtornos à rede de transporte, informou nesta quinta-feira a agência oficial "Xinhua".

A província de Hebei, vizinha a Pequim e a mais afetada pelo temporal, informou que pelo menos 30 pessoas morreram e 68 desapareceram, levando as autoridades provinciais a declarar na quarta-feira alerta vermelho, o mais alto nível de emergência, e a evacuar mais de 163 mil pessoas.

Quase dois milhões de pessoas foram afetadas pelas tempestades na região, onde cerca de 47 mil imóveis sofreram danos, 354.600 hectares de campos de cultivo foram inundadas e se foram calculadas perdas superiores a US$ 711 milhões.

Na província de Henan foi informado sobre a morte de 12 pessoas e o desaparecimento de outras seis, enquanto 105 mil pessoas foram realocadas e registrados danos em 2.110 casas e 20.200 hectares de cultivos, por isso que se calculam perdas superiores a US$ 71 milhões.

O temporal também afetou a vida cotidiana de Pequim, onde as chuvas foram contínuas ontem e estão sendo ocasionais hoje, causando problemas no sistema de transporte.

Um total de 237 voos no aeroporto internacional da cidade, 60 trens e 14 rotas de ônibus público tiveram que ser canceladas por causa do temporal, que inundou várias ruas, especialmente áreas com serviço de águas e esgoto precário.

Em Tianjin, principal porto do norte da China, foram cancelados 189 voos, e tanto nesta cidade como na capital foram suspensas as partidas do Campeonato Chinês de futebol programadas para ontem à noite.

As inundações em ruas de Pequim levaram aplicativos de mapas via celular como Autonavi e Baidu Maps a oferecer aos usuários informação sobre as ruas mais alagadas.

O presidente da China, Xi Jinping, pediu ontem durante uma viagem oficial à região de Ningxia (noroeste do país) que não se poupem esforços para enfrentar as chuvas e inundações que como em outros anos afetam o país desde o mês de maio, e que esta temporada já causaram pelo menos 300 mortes.

São Paulo - Chuvas torrenciais que atingiram as regiões sul e leste da China nos últimos dias deixaram pelo menos 120 mortos e um rastro de destruição no país.  As águas cobriram rodovias inteiras, inundaram milhares de casas, levaram ao fechamento de escolas e à interrupção de serviços públicos. Até agora, as chuvas  - que não dão sinal de trégua - forçaram a evacuação de 1,5 milhão de pessoas em 11 regiões, principalmente ao longo do Rio Yangtze. Cerca de 600 mil pessoas precisam urgentemente de itens de necessidade básica. Segundo a agência Xinhua, as enchentes também destruíram mais de 700.000 acres de cultivos agrícolas e afetaram instalações de telecomunicações e de eletricidade. As autoridades chinesas estimam as perdas econômicas totais em US$ 5,73 bilhões. O dilúvio gerou imagens espantosas, como um estádio de futebol transformado em uma "banheira gigante" e um agricultor em lágrimas por ser obrigado a abandonar sua criação de porcos. Veja nos slides.
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  • Veja também

    Um homem empurra uma banheira ofurô com crianças na volta para casa depois da escola em uma área inundada na província de Jiangxi.
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  • Um agricultor leva a mão ao rosto em uma fábrica de criação de porcos, totalmente inundada, antes de partir para uma área segura. Os animais, porém, não podem ser liberados devido a uma medida de proteção e prevenção de epidemia ambiental, na província de Anhui, China, em foto de 04 de julho.
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    Vista aérea mostra dezenas de casas inundadas em vilarejo na província de Jiangsu, China, em 04 de julho.
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    Um motociclista passa, solitário, por uma rua inundada em Changzhou, província de Jiangsu, China, em 2 de julho.
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    Vista aérea mostra rodovia e casas alagadas por fortes chuvas em Ghizhou, província da China, em 28 de junho.
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    Um cão é visto isolado sobre entulhos em uma rua inundada em Shucheng, província de Anhui, em 3 de julho.
  • 8 /12(Wang Ele / Getty Images)

    Morador procura pertences em uma casa inundada na província central de Hubei da China, em 03 de julho.
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    Policiais paramilitares fazem barricada para bloquear inundação em Nanjing, província de Jiangsu, em 3 de julho.
  • 10 /12(China Daily/via REUTERS)

    Equipes de resgate trabalham sem parar no resgate de moradores em uma área inundada em Zhijin, Província de Guizhou, China, em 28 de junho.
  • 11 /12(REUTERS / Stringer)

    Um veículo tenta atravessar uma rua inundada em Rongjiang, Província de Guizhou, na China, em 2 de julho.
  • 12. Belas visões

    12 /12(Anthony Lau /National Geographic Travel Photographer of the Year Contest)

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