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Tempestade diminui, mas México procura dezenas de pessoas

Dezenas de casas do vilarejo de La Pintada, situado 100 quilômetros ao norte da cidade turística de Acapulco, foram engolidas por um deslizamento de lama

Tempestade no México: cerca de 300 pessoas que viviam ao redor de La Pintada foram socorridas, mas 68 ainda estavam desaparecidas na noite de quinta-feira (Tomas Bravo/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 14h21.

La Pintada - Enquanto uma das tempestades mais destrutivas a atingir o México em décadas perdia força, equipes de resgate retiravam nesta sexta-feira lama de casas destroçadas e procuravam dezenas de desaparecidos depois que deslizamentos de terra soterraram um vilarejo no sudoeste do país.

Os socorristas também buscavam um helicóptero de resgate que sumiu na quinta-feira durante o temporal, no Estado de Guerrero, com dez pessoas a bordo.

Dezenas de casas do vilarejo de La Pintada, situado 100 quilômetros ao norte da cidade turística de Acapulco, foram engolidas por um deslizamento de lama provocado por pesadas chuvas e inundações no fim de semana, as quais mataram pelo menos cem pessoas e forçaram milhares de outras a abandonar suas residências.

Segundo o governo, cerca de 300 pessoas que viviam ao redor de La Pintada foram socorridas, mas 68 ainda estavam desaparecidas na noite de quinta-feira. Aproximadamente 20 corpos foram recuperados no vilarejo destruído.

Um helicóptero Black Hawk, com dois pilotos e pelo menos oito pessoas resgatadas de vilarejos próximos a Acapulco, perdeu o contato com as autoridades na quinta-feira, afirmou à mídia local o comissário de segurança nacional do governo, Manuel Mondragón.

Acapulco teve algumas das piores inundações de sua história depois que duas tempestades tropicais, Ingrid e Manuel, atravessaram o México, do Pacífico para o Atlântico, deixando um rastro de destruição que afetou mais de 1 milhão de pessoas.

Mesmo depois de a tempestade Manuel ter se desintegrado, ao seguir rumo ao norte, na quinta-feira, os Estados de Guerrero e Michoacán continuaram sob fortes chuvas durante a noite, o que provocou a elevação do nível dos rios e inundou mais cidades e vilarejos. O outro temporal, Ingrid, se dissipou no começo da semana.


Cerca de 40 mil turistas ficaram retidos em Acapulco, embora um número expressivo já tenha conseguido ir embora.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, disse que as tempestades causaram os piores estragos por enchentes de que se tem registro no país e cancelou sua ida às Nações Unidas, em Nova York, na semana que vem, porque está supervisionando os esforços das equipes de ajuda.

As autoridades enfrentam dificuldades para chegar a vilarejos remotos, que ficaram desamparados. Ruas se transformaram em cascatas de lama, casas estão arruinadas e os carros, encharcados com água barrenta.

Economistas avaliam que os danos podem prejudicar a recuperação da economia mexicana, que teve um fraco desempenho no segundo trimestre.

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La Pintada - Enquanto uma das tempestades mais destrutivas a atingir o México em décadas perdia força, equipes de resgate retiravam nesta sexta-feira lama de casas destroçadas e procuravam dezenas de desaparecidos depois que deslizamentos de terra soterraram um vilarejo no sudoeste do país.

Os socorristas também buscavam um helicóptero de resgate que sumiu na quinta-feira durante o temporal, no Estado de Guerrero, com dez pessoas a bordo.

Dezenas de casas do vilarejo de La Pintada, situado 100 quilômetros ao norte da cidade turística de Acapulco, foram engolidas por um deslizamento de lama provocado por pesadas chuvas e inundações no fim de semana, as quais mataram pelo menos cem pessoas e forçaram milhares de outras a abandonar suas residências.

Segundo o governo, cerca de 300 pessoas que viviam ao redor de La Pintada foram socorridas, mas 68 ainda estavam desaparecidas na noite de quinta-feira. Aproximadamente 20 corpos foram recuperados no vilarejo destruído.

Um helicóptero Black Hawk, com dois pilotos e pelo menos oito pessoas resgatadas de vilarejos próximos a Acapulco, perdeu o contato com as autoridades na quinta-feira, afirmou à mídia local o comissário de segurança nacional do governo, Manuel Mondragón.

Acapulco teve algumas das piores inundações de sua história depois que duas tempestades tropicais, Ingrid e Manuel, atravessaram o México, do Pacífico para o Atlântico, deixando um rastro de destruição que afetou mais de 1 milhão de pessoas.

Mesmo depois de a tempestade Manuel ter se desintegrado, ao seguir rumo ao norte, na quinta-feira, os Estados de Guerrero e Michoacán continuaram sob fortes chuvas durante a noite, o que provocou a elevação do nível dos rios e inundou mais cidades e vilarejos. O outro temporal, Ingrid, se dissipou no começo da semana.


Cerca de 40 mil turistas ficaram retidos em Acapulco, embora um número expressivo já tenha conseguido ir embora.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, disse que as tempestades causaram os piores estragos por enchentes de que se tem registro no país e cancelou sua ida às Nações Unidas, em Nova York, na semana que vem, porque está supervisionando os esforços das equipes de ajuda.

As autoridades enfrentam dificuldades para chegar a vilarejos remotos, que ficaram desamparados. Ruas se transformaram em cascatas de lama, casas estão arruinadas e os carros, encharcados com água barrenta.

Economistas avaliam que os danos podem prejudicar a recuperação da economia mexicana, que teve um fraco desempenho no segundo trimestre.

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