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Temer: governo não estuda novas medidas econômicas

Michel Temer ressaltou que o governo federal espera que o presidente Obama conseguirá evitar uma crise nos Estados Unidos

Vice-presidente evitou comentar sobre novas demissões no Ministério dos Transportes, por conta das denúncias de superfaturamento e desvio de dinheiro público (Lailson Santos/Veja)

Vice-presidente evitou comentar sobre novas demissões no Ministério dos Transportes, por conta das denúncias de superfaturamento e desvio de dinheiro público (Lailson Santos/Veja)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 14h00.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer disse hoje que o governo não estuda, neste momento, novas medidas na área econômica. Em entrevista, no Palácio do Planalto, ele relatou que o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, fez uma explanação durante a reunião de coordenação política sobre as turbulências econômicas nos Estados Unidos e na Europa. "Neste momento, não há nenhuma medida emergencial", afirmou Temer.

O vice-presidente ressaltou que, na avaliação da equipe econômica do governo brasileiro, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conseguirá evitar que o país entre em uma nova crise. "A tendência que se discutiu é a de que, seguramente, os Estados Unidos não entrarão em crise", declarou.

Temer disse que o governo brasileiro está acompanhando o desdobramento do cenário econômico internacional e avalia que não há um clima de preocupação sobre a economia interna. Ele afirmou que novas medidas virão a ser discutidas somente se houver a percepção de mudança no cenário global. O vice-presidente disse, ainda, que o governo avalia que o Congresso voltará a discutir em agosto a desoneração tributária.

Dnit

O vice-presidente evitou comentar sobre novas demissões no Ministério dos Transportes, por conta das denúncias de superfaturamento e desvio de dinheiro público. Ele disse apenas que a presidente Dilma Rousseff tem tomado as "medidas adequadas" para solucionar o problema.

Temer também evitou falar sobre o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, que no momento está de férias e que, segundo denúncias, integra o esquema nos Transportes.

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