Taleban rejeita eleição afegã e promete lutar
Grupo continuará em guerra até que as tropas estrangeiras deixem o país, disse líder
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2013 às 09h05.
Cabul - O Taleban afegão não irá participar das eleições presidenciais do próximo ano e vai continuar em guerra até que as tropas estrangeiras deixem o país, disse o líder foragido do grupo, mulá Mohammad Omar, em uma mensagem divulgada nesta terça-feira.
O anúncio deve causar frustração na comunidade internacional, que tinha esperança de retomar as negociações de paz realizadas no Catar para levar à participação do grupo islâmico nas eleições de abril.
"Sobre o drama enganoso sob o nome de eleições 2014, o nosso povo devoto não vai participar", disse uma tradução da mensagem de Omar, fornecida pelo porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid.
O Taleban rejeitou participar de duas eleições presidenciais anteriores, mas esta foi a primeira vez que o grupo anunciou publicamente um boicote ao pleito de 2014.
Embora acredite-se que Omar viva no Paquistão, ele não faz aparições ou discursos públicos desde que fugiu do Afeganistão em 2001, quando as forças norte-americanas e seus aliados afegãos derrubaram o governo do Taleban após os ataques de 11 de Setembro nos Estados Unidos.
Cabul - O Taleban afegão não irá participar das eleições presidenciais do próximo ano e vai continuar em guerra até que as tropas estrangeiras deixem o país, disse o líder foragido do grupo, mulá Mohammad Omar, em uma mensagem divulgada nesta terça-feira.
O anúncio deve causar frustração na comunidade internacional, que tinha esperança de retomar as negociações de paz realizadas no Catar para levar à participação do grupo islâmico nas eleições de abril.
"Sobre o drama enganoso sob o nome de eleições 2014, o nosso povo devoto não vai participar", disse uma tradução da mensagem de Omar, fornecida pelo porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid.
O Taleban rejeitou participar de duas eleições presidenciais anteriores, mas esta foi a primeira vez que o grupo anunciou publicamente um boicote ao pleito de 2014.
Embora acredite-se que Omar viva no Paquistão, ele não faz aparições ou discursos públicos desde que fugiu do Afeganistão em 2001, quando as forças norte-americanas e seus aliados afegãos derrubaram o governo do Taleban após os ataques de 11 de Setembro nos Estados Unidos.