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Tailandeses intensificam protestos após noite de violência

Pelo menos três pessoas ficaram feridas na noite da última terça-feira na Tailândia

Manifestantes anti-governo marcham em Bangcoc, na Tailândia: durante o dia, os protestos transcorrem geralmente de forma pacífica e festiva (REUTERS/Damir Sagolj)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 06h38.

Bangcoc - Pelo menos três pessoas ficaram feridas na noite da última terça-feira na Tailândia em vários incidentes violentos perto dos acampamentos de manifestantes antigovernamentais que tentam paralisar a capital Bangcoc pelo terceiro dia para forçar a renúncia do governo.

As três pessoas ficaram feridas em um tiroteio a poucos metros do acesso de um dos pontos da concentração instalada pelos manifestantes nas ruas do centro da cidade.

O incidente ocorreu por volta da meia-noite quando homens não identificados atiraram de um edifício nos arredores, disseram testemunhas ao jornal "Bangcoc Post".

Outro fato ocorreu próximo da casa do líder do Partido Democrata, de oposição, Abhisit Vejjajiva. Um artefato explosivo foi lançando no local e causou danos no telhado nos vidros da casa em que vive o pai do dirigente político.

A polícia deteve quatro pessoas que foram liberadas pouco depois.

Durante o ataque, Abhisit e sua família não estavam na residência.

Em outro incidente, um ônibus foi incendiado em outra área da cidade. O veículo tinha sido utilizado por manifestantes que saíram da província de Phatthalung, no sul do país, para participar dos protestos. Não há registros de feridos nesse incidente.


Os atos de violência vêm acontecendo há alguns dias durante a noite em áreas próximas dos protestos, que durante o dia transcorrem geralmente de forma pacífica e festiva.

Os manifestantes planejam intensificar a mobilização nesta quarta-feira depois que ontem o líder Suthep Thaugsuban convocou uma investida contra mais edifícios oficiais, residências de membros do governo e a "captura" de vários ministros, se estes se negarem a renunciar.

Uma facção radical reunida em um sindicato de estudantes deu um ultimato ao governo para que renunciasse hoje e ameaçou ocupar a Bolsa de Bangcoc e a autoridade de controle aéreo.

Enquanto isso, a primeira-ministra Yingluck Shinawatra convocou hoje uma reunião para estudar um adiamento das eleições do dia 2 de fevereiro, que tanto os manifestantes como o Partido Democrata querem boicotar.

Os manifestantes exigem a formação de um conselho não eleito que substitua o governo e realize uma reforma do sistema político, considerado como corrupto, antes que haja uma votação.

Yingluck rejeitou as ameaças e as reivindicações de renúncia dos manifestantes e defendeu sua continuidade no cargo interino como o cumprimento de seu dever para preservar a democracia e a estabilidade política, uma vez que foi dissolvido o Parlamento.

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Durante o ataque, Abhisit e sua família não estavam na residência.

Em outro incidente, um ônibus foi incendiado em outra área da cidade. O veículo tinha sido utilizado por manifestantes que saíram da província de Phatthalung, no sul do país, para participar dos protestos. Não há registros de feridos nesse incidente.


Os atos de violência vêm acontecendo há alguns dias durante a noite em áreas próximas dos protestos, que durante o dia transcorrem geralmente de forma pacífica e festiva.

Os manifestantes planejam intensificar a mobilização nesta quarta-feira depois que ontem o líder Suthep Thaugsuban convocou uma investida contra mais edifícios oficiais, residências de membros do governo e a "captura" de vários ministros, se estes se negarem a renunciar.

Uma facção radical reunida em um sindicato de estudantes deu um ultimato ao governo para que renunciasse hoje e ameaçou ocupar a Bolsa de Bangcoc e a autoridade de controle aéreo.

Enquanto isso, a primeira-ministra Yingluck Shinawatra convocou hoje uma reunião para estudar um adiamento das eleições do dia 2 de fevereiro, que tanto os manifestantes como o Partido Democrata querem boicotar.

Os manifestantes exigem a formação de um conselho não eleito que substitua o governo e realize uma reforma do sistema político, considerado como corrupto, antes que haja uma votação.

Yingluck rejeitou as ameaças e as reivindicações de renúncia dos manifestantes e defendeu sua continuidade no cargo interino como o cumprimento de seu dever para preservar a democracia e a estabilidade política, uma vez que foi dissolvido o Parlamento.

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