Templo Erawan no centro de Bangcoc: ambos são vistos deixando o templo pouco antes da saída do principal suspeito (Reuters/ Athit Perawongmetha)
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2015 às 14h31.
Bangcoc - Ao todo, dois suspeitos de estar envolvidos no atentado da última segunda-feira, que matou 20 pessoas em Bangcoc, se entregaram nesta quinta-feira voluntariamente à polícia defendendo sua inocência e garantindo que são guias de turismo, segundo a imprensa local.
Trata-se de dois jovens que aparecem no vídeo gravado por câmaras de segurança na cena do massacre, no Santuário de Erawan, e no qual também aparece o principal suspeito de cometer o ataque.
Ambos são vistos deixando o templo pouco antes da saída do principal suspeito, que colocou a mochila que supostamente escondia a bomba e causou a explosão.
Horas antes de se entregarem, o chefe da Polícia da Tailândia, Somyot Pumpanmuang, tinha dito que a suspeita era que dez indivíduos tivessem participado do ataque, que teve a cumplicidade de "cidadãos tailandeses".
Segundo o canal estatal "Thai PBS", Pumpanmuang considera que um número indeterminado de "cidadãos tailandeses forneceu explosivos e ajudou na operação de fuga" dos realizadores do atentado.
O chefe da polícia não descartou que alguns autores do ataque sejam estrangeiros, embora fontes da junta militar que governa o país qualifiquem de "improvável" que o grupo pertença a alguma rede de "terrorismo internacional".
Hoje, três dias depois, ninguém ainda reivindicou a autoria do ato terrorista mais sangrento já registrado na Tailândia.