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Suspeito de ataques belgas é liberado por falta de provas

"Os indícios que levaram à prisão da pessoa chamada Fayçal C. não foram sustentados pela evolução da investigação"


	Faycal Cheffou: "Os indícios que levaram à prisão da pessoa chamada Fayçal C. não foram sustentados pela evolução da investigação"
 (Youtube / AFP)

Faycal Cheffou: "Os indícios que levaram à prisão da pessoa chamada Fayçal C. não foram sustentados pela evolução da investigação" (Youtube / AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2016 às 12h34.

A procuradoria federal da Bélgica informou nesta segunda-feira que Fayçal Cheffou foi liberado por falta de provas, após ser acusado de terrorismo e suspeito de ser o terceiro terrorista do aeroporto de Bruxelas.

"Os indícios que tinham conduzido à detenção de Fayçal C. não foram consolidados pela evolução da instrução em curso", afirmou o Ministério Público em comunicado, que explicou que a decisão de colocá-lo em liberdade foi do juiz.

Cheffou foi um dos seis detidos na quinta-feira em Bruxelas, todos suspeitos de estarem ligados aos atentados de terça-feira na capital belga.

Este sábado ele foi acusado por liderar atividades de um grupo terrorista.

A procuradoria federal belga tinha mostrado prudência sobre sua identidade e sua suposta participação nos atentados.

Os meios de comunicação belgas, por outro lado, publicaram que Cheffou poderia ser o terceiro terrorista do atentado no aeroporto de Zaventem, a pessoa que aparece com um gorro negro na imagem feitas pelas câmeras de segurança dos três autores do ataque.

Além disso, garantiram que se trataria de um jornalista independente que trabalhava em Bruxelas.

Das seis pessoas detidas na quinta-feira em conexão com os atentados de Bruxelas, só uma permanece em prisão preventiva, Aboubaker A.

A procuradoria anunciou hoje, por outro lado, o indiciamento de outras três pessoas (Yassine A., Mohammed B. e Aboubaker O.), mas sem esclarecer se têm relação com os atentados de Bruxelas ou de Paris.

Também foram indiciadas outras duas pessoas (Rabah N. e Abderamane A.), acusados de prepararem um atentando na periferia de Paris na semana passada.

Texto atualizado às 12h34.

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