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Suspeito confessa envolvimento na morte do opositor russo

O checheno Zaur Dadaev, um dos cinco detidos pelo assassinato do opositor liberal russo Boris Nemtsov, confessou neste domingo seu envolvimento no crime

O político de oposição russo Boris Nemtsov (Denis Sinyakov/Files/Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2015 às 12h59.

Moscou - O checheno Zaur Dadaev, um dos cinco detidos pelo assassinato do opositor liberal russo Boris Nemtsov, confessou neste domingo seu envolvimento no crime.

'Dadaev admitiu envolvimento no crime. A culpabilidade de Dadaev fica corroborada por sua confissão', disse a juíza do caso, Natalia Mushnikova, às agências de notícias locais.

Por isso, acrescentou ela, 'há motivos para adotar medidas cautelares', em relação à ordem de manter sob prisão preventiva o acusado até 28 de abril.

Dadaev, que foi detido ontem, afirmou que está desempregado e pediu ao juiz que não determinasse sua prisão.

'Nunca antes fui acusado penalmente. Espero que meu caso seja tratado com justiça', disse.

Antes, os instrutores que investigam o caso de assassinato apresentaram acusações formais contra Dadaev e Anzor Gubashev, que negou qualquer envolvimento no assassinato.

No total, as forças de segurança detiveram cinco pessoas, três delas no sábado - Dadaev, Gubashev e seu irmão Shaguid - e duas nas últimas horas, Ramzat Bakhaev e Tamerlan Eskerkhanov.

Os três últimos, que 'mantêm o status de suspeitos', segundo informou à imprensa local uma porta-voz do Tribunal Basmanni, de Moscou, também defenderam sua inocência.

'Os detidos negam estar envolvidos no crime, mas a investigação tem provas de sua participação', afirmou um representante da Corte.

O Tribunal ordenou que os três sejam colocados em regime de prisão preventiva, também até 28 de abril, por temor de que fujam, exerçam pressão sobre os investigadores ou ameacem outras testemunhas.

Tanto o advogado da família de Nemtsov como outros opositores, deputados e defensores dos direitos humanos pediram às autoridades que encontrem não só os autores materiais do crime, mas também possíveis mentores.

Os correligionários de Nemtsov acusam o Kremlin não de apertar o gatilho, nem de encomendar o assassinato, mas de criar o ambiente para o crime ao plantar a 'semente do ódio' contra os que criticam a anexação da Crimeia e se opõem à ingerência militar na Ucrânia.

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Moscou - O checheno Zaur Dadaev, um dos cinco detidos pelo assassinato do opositor liberal russo Boris Nemtsov, confessou neste domingo seu envolvimento no crime.

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Por isso, acrescentou ela, 'há motivos para adotar medidas cautelares', em relação à ordem de manter sob prisão preventiva o acusado até 28 de abril.

Dadaev, que foi detido ontem, afirmou que está desempregado e pediu ao juiz que não determinasse sua prisão.

'Nunca antes fui acusado penalmente. Espero que meu caso seja tratado com justiça', disse.

Antes, os instrutores que investigam o caso de assassinato apresentaram acusações formais contra Dadaev e Anzor Gubashev, que negou qualquer envolvimento no assassinato.

No total, as forças de segurança detiveram cinco pessoas, três delas no sábado - Dadaev, Gubashev e seu irmão Shaguid - e duas nas últimas horas, Ramzat Bakhaev e Tamerlan Eskerkhanov.

Os três últimos, que 'mantêm o status de suspeitos', segundo informou à imprensa local uma porta-voz do Tribunal Basmanni, de Moscou, também defenderam sua inocência.

'Os detidos negam estar envolvidos no crime, mas a investigação tem provas de sua participação', afirmou um representante da Corte.

O Tribunal ordenou que os três sejam colocados em regime de prisão preventiva, também até 28 de abril, por temor de que fujam, exerçam pressão sobre os investigadores ou ameacem outras testemunhas.

Tanto o advogado da família de Nemtsov como outros opositores, deputados e defensores dos direitos humanos pediram às autoridades que encontrem não só os autores materiais do crime, mas também possíveis mentores.

Os correligionários de Nemtsov acusam o Kremlin não de apertar o gatilho, nem de encomendar o assassinato, mas de criar o ambiente para o crime ao plantar a 'semente do ódio' contra os que criticam a anexação da Crimeia e se opõem à ingerência militar na Ucrânia.

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