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Suspeita surgiu na festa de aniversário de Lula

Ex-presidente se queixou ao médico particular de rouquidão e foi orientado a passar por bateria de exames, que apontaram câncer na laringe

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2011 às 17h17.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se submeteu a exames no Hospital Sírio-Libanês por recomendação do seu médico particular, Roberto Kalil Filho. Na festa em que comemorou 66 anos, quinta-feira, o ex-presidente se queixou ao cardiologista de rouquidão e dor de garganta e foi orientado a procurar logo o hospital. No dia seguinte, Lula começou uma bateria de exames, que no sábado apontou câncer na laringe.

Segundo Artur Katz, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, o tumor é pequeno e localizado, o que significa que não deve se espalhar pelo organismo. O tratamento começa na semana que vem com sessões de quimioterapia e deve incluir também radioterapia. O médico acredita que o tratamento dure cerca de três meses.

Lula ainda está no Sírio-Libanês, após o último dos exames, uma endoscopia. Está acompanhado da mulher, Marisa Letícia, e recebeu a visita do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que não quis falar com a imprensa. Lula deve deixar o hospital ainda hoje.

Preocupação - O ex-presidente demonstrou preocupação ao receber o diagnóstico dos médicos sobre o seu estado de saúde, conforme o relato de um dos presentes. Fez várias perguntas sobre a doença, como acontece usualmente com pacientes de câncer. E mostrou disposição para o tratamento por quimioterapia, opção que deixou a critério dos médicos.

Fator de risco - De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tabagismo é o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de laringe. Lula foi fumante por cinco décadas, mas Artur Katz diz que não é possível afirmar que esta foi a causa do tumor. "O risco de câncer na laringe é maior entre fumantes, mas algumas vezes a doença tem outras causas, como o vírus HPV", disse. A laringe é um órgão situado na garganta, entre a traqueia e a faringe, que abriga as cordas vocais. O câncer de laringe representa cerca de 25% dos tumores na cabeça e pescoço.

A saúde de Lula já lhe rendeu sustos no passado. Em janeiro de 2010, o ex-presidente teve uma crise hipertensiva que o levou a ficar internado por um breve período e a cancelar uma viagem para participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. À época, por conta do desconforto, Lula tentou mais uma vez abandonar o tabagismo.

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Segundo Artur Katz, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, o tumor é pequeno e localizado, o que significa que não deve se espalhar pelo organismo. O tratamento começa na semana que vem com sessões de quimioterapia e deve incluir também radioterapia. O médico acredita que o tratamento dure cerca de três meses.

Lula ainda está no Sírio-Libanês, após o último dos exames, uma endoscopia. Está acompanhado da mulher, Marisa Letícia, e recebeu a visita do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que não quis falar com a imprensa. Lula deve deixar o hospital ainda hoje.

Preocupação - O ex-presidente demonstrou preocupação ao receber o diagnóstico dos médicos sobre o seu estado de saúde, conforme o relato de um dos presentes. Fez várias perguntas sobre a doença, como acontece usualmente com pacientes de câncer. E mostrou disposição para o tratamento por quimioterapia, opção que deixou a critério dos médicos.

Fator de risco - De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tabagismo é o maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer de laringe. Lula foi fumante por cinco décadas, mas Artur Katz diz que não é possível afirmar que esta foi a causa do tumor. "O risco de câncer na laringe é maior entre fumantes, mas algumas vezes a doença tem outras causas, como o vírus HPV", disse. A laringe é um órgão situado na garganta, entre a traqueia e a faringe, que abriga as cordas vocais. O câncer de laringe representa cerca de 25% dos tumores na cabeça e pescoço.

A saúde de Lula já lhe rendeu sustos no passado. Em janeiro de 2010, o ex-presidente teve uma crise hipertensiva que o levou a ficar internado por um breve período e a cancelar uma viagem para participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. À época, por conta do desconforto, Lula tentou mais uma vez abandonar o tabagismo.

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