Suposto psiquiatra de Chávez condenado por homicídio
Edmundo Chirinos, que também foi ex-reitor da Universidade Central da Venezuela, pediu ao presidente o indulto para evitar a condenação a 20 anos de prisão
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2011 às 15h00.
Caracas - O psiquiatra e ex-reitor da Universidade Central da Venezuela, Edmundo Chirinos, que garante que Hugo Chávez foi seu paciente, pediu ao presidente, em carta divulgada nesta quinta-feira, o indulto para evitar a condenação a 20 anos de prisão que recebeu no ano passado por homicídio.
"Estou há mais de um detido na (prisão) Yare III (na divisa com Caracas), em uma cela insolitamente inadequada para uma pessoa de 77 anos, muito doente", escreveu Chirinos na carta pública que enviou ao chefe de Estado e à procuradora-geral Luisa Ortega Díaz, revelada por vários meios de comunicação venezuelanos.
O conhecido psiquiatra e catedrático, também candidato presidencial nas eleições de 1988, foi condenado no dia 29 de setembro de 2010 pelo assassinato, em julho de 2008, de uma jovem universitária, sua paciente, de apenas 19 anos de idade.
O Tribunal de Caracas considerou Chirinos culpado do assassinato de Roxana Vargas e ordenou sua prisão, além de inabilitá-lo para o exercício profissional da psiquiatria.
Em declarações aos jornalistas nas vésperas do julgamento que o condenou por homicídio, Chirinos afirmou que o fato de que Chávez e seus antecessores, Rafael Caldeira e Jaime Lusinchi, terem sido pacientes seus, despertou o interesse jornalístico em seu caso.
Entre as provas que acusaram Chirinos destaca-se a descoberta de sangue da jovem em seu consultório, assim como um blog da universitária no qual dava detalhes sobre uma suposta relação sentimental com o septuagenário psiquiatra.
Caracas - O psiquiatra e ex-reitor da Universidade Central da Venezuela, Edmundo Chirinos, que garante que Hugo Chávez foi seu paciente, pediu ao presidente, em carta divulgada nesta quinta-feira, o indulto para evitar a condenação a 20 anos de prisão que recebeu no ano passado por homicídio.
"Estou há mais de um detido na (prisão) Yare III (na divisa com Caracas), em uma cela insolitamente inadequada para uma pessoa de 77 anos, muito doente", escreveu Chirinos na carta pública que enviou ao chefe de Estado e à procuradora-geral Luisa Ortega Díaz, revelada por vários meios de comunicação venezuelanos.
O conhecido psiquiatra e catedrático, também candidato presidencial nas eleições de 1988, foi condenado no dia 29 de setembro de 2010 pelo assassinato, em julho de 2008, de uma jovem universitária, sua paciente, de apenas 19 anos de idade.
O Tribunal de Caracas considerou Chirinos culpado do assassinato de Roxana Vargas e ordenou sua prisão, além de inabilitá-lo para o exercício profissional da psiquiatria.
Em declarações aos jornalistas nas vésperas do julgamento que o condenou por homicídio, Chirinos afirmou que o fato de que Chávez e seus antecessores, Rafael Caldeira e Jaime Lusinchi, terem sido pacientes seus, despertou o interesse jornalístico em seu caso.
Entre as provas que acusaram Chirinos destaca-se a descoberta de sangue da jovem em seu consultório, assim como um blog da universitária no qual dava detalhes sobre uma suposta relação sentimental com o septuagenário psiquiatra.