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Super ciclone em Fiji mata 5 e cria risco de crise de saúde

Ciclone formado por uma das maiores tempestades já registradas no hemisfério Sul provocou inundações e deixou linhas de energia submersas no país


	Fiji: ciclone provocou inundações e deixou linhas de energia submersas no país
 (KylePost/Flickr/CreativeCommons)

Fiji: ciclone provocou inundações e deixou linhas de energia submersas no país (KylePost/Flickr/CreativeCommons)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2016 às 11h26.

SYDNEY - Linhas de energia submersas e inundações estão prejudicando os esforços de ajuda em Fiji depois que uma das mais poderosas tempestades já registradas no hemisfério sul devastou a nação do Pacífico e matou pelo menos cinco pessoas.

Ventos violentos e chuvas torrenciais destruíram casas e cortaram energia, água e comunicações no país onde vivem 900 mil pessoas, apesar de Suva, a capital, ter escapado do pior depois que a tempestade mudou de curso no último minuto.

O premiê, Frank Bainimarama, confirmou o número de mortos e decretou estado de emergência por 30 dias, com escolas ordenadas a fechar e um toque de recolher imposto no país.

"Quando conseguirmos, vamos fornecer cronogramas para o retorno da água e da energia", disse ele, acrescentando que o suprimento de eletricidade em algumas áreas foi deliberadamente desligado para evitar mais danos.

O arquipélago de cerca de 300 ilhas foi atingido no final do sábado pelo ciclone tropical Winston, que teve ventos de 230 quilômetros por hora com rajadas de até 325 quilômetros por hora.

"Eu não me surpreenderia de que as pessoas vão começar a ficar sem comida", disse o empresário Jay Dayal, que mora perto de Rakiraki, na costa norte da principal ilha de Fiji onde o ciclone atingiu a terra. "Parece um país diferente. Não parece como Fiji", acrescentou.

Agências humanitárias alertaram que Fiji pode enfrentar uma crise de saúde, principalmente por causa da falta de energia. "Precisamos de eletricidade para assegurar que as bombas de água estejam funcionando e para esterilização", disse Raijeli Nicole, representante da agência de ajuda humanitária Oxfam, à Reuters.

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