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Suíça confirma presença de armamentos do país na Síria

A investigação constatou que a Síria tem usado granadas de fabricação suíça, que teriam sido entregues pela Confederação Helvética aos EAU entre 2003 e 2004

A bandeira síria é vista em Damasco: a partir desse ano, as declarações excluem explicitamente a transferência de material bélico em forma de subvenções ou empréstimos (Louai Beshara/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 15h25.

Genebra - O governo da Suíça confirmou as suspeitas sobre a utilização de armamento do país no conflito sírio, informou nesta sexta-feira o Departamento Federal de Economia, que explicou que os dados foram revelados em uma pesquisa conjunta realizada pelo país e pelos Emirados Árabes Unidos.

A investigação constatou que a Síria tem usado granadas de fabricação suíça, que teriam sido entregues pela Confederação Helvética aos Emirados Árabes Unidos entre 2003 e 2004.

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Segundo o Departamento Federal, os Emirados Árabes ofereceram à Jordânia, em 2004, uma parte dos armamentos suíços com objetivo de ajudar o país em sua luta contra o terrorismo. Posteriormente, essas armas foram parar na Síria.

O fato aconteceu antes que o Conselho Federal endurecesse as exigências às declarações de não exportação de armamento a países terceiros, em 2006.

A partir desse ano, as declarações excluem explicitamente a transferência de material bélico em forma de subvenções ou empréstimos.

Após conhecer os resultados da pesquisa, o Conselho Federal decidiu exercer mais pressão com o objetivo de garantir "com mais eficácia" que o material de guerra exportado pela Suíça não seja transferido a outros países, o que implicará em uma revisão da lei e um endurecimento no controle das exportações.

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