Mundo

Strauss-Kahn 'está bem, otimista e com boa saúde', diz advogado

Ex-diretor-gerente do FMI se prepara para voltar ao tribunal e pedir uma nova fiança

Dominique Strauss-Kahn, diretor do FMI: primeiro pedido de fiança foi negado (Getty Images)

Dominique Strauss-Kahn, diretor do FMI: primeiro pedido de fiança foi negado (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 15h37.

Paris - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn "está bem, está otimista e com boa saúde", declarou um de seus advogados à emissora francesa "RTL", pouco antes do início da segunda audiência na qual pedirá sua libertação pagando uma fiança.

De Nova York, o advogado Wiliam Taylor reiterou à emissora que o ex-ministro francês e supostamente futuro candidato à Presidência francesa, acusado de vários graves delitos sexuais, "é inocente".

Taylor fez estas declarações poucas horas antes que DSK, como Dominique Strauss-Kahn é chamado na França, entrasse no tribunal em Nova York, onde seus advogados se preparam para voltar a pedir sua liberdade através de fiança.

O político, economista e advogado francês, que renunciou seu posto à frente do FMI para proteger a instituição e também para concentrar suas energias em demonstrar sua inocência, segundo explicou em carta, é acusado de abuso sexual, tentativa de violação e sequestro, por isso que poderia ser condenado nos Estados Unidos a mais de 70 anos de prisão.

Nesta nova audiência aspira a ficar em liberdade pagando uma fiança, prisão domiciliar e estritas medidas de segurança, entre elas o porte de um aparelho de monitoramento eletrônico.

O primeiro pedido de liberdade pagando uma fiança foi rejeitado na segunda-feira passada por uma juíza nova-iorquina, o que o levou a passar sua primeira noite na prisão de Rikers Island.

DSK foi acusado na segunda-feira de sete delitos por abuso sexual e tentativa de violação de uma camareira do hotel Sofitel onde se hospedava na semana passada em Nova York.

A suposta vítima do político francês é uma imigrante africana de origem guineana, de 32 anos, viúva e de confissão muçulmana, que começou a trabalhar nesse estabelecimento hoteleiro em 2007, o mesmo ano no qual DSK assumiu a liderança do FMI.

Acompanhe tudo sobre:EconomistasEscândalosFraudesPrisõesStrauss-Kahn

Mais de Mundo

Trump pede apoio de evangélicos nas eleições de novembro

Bombardeio aéreo russo atinge prédio residencial e deixa três mortos e 37 feridos, afirma Ucrânia

Egito quer penalizar empresas turísticas pelas mortes de peregrinos em Meca

Governo colombiano inicia diálogo com dissidência das Farc

Mais na Exame