São Paulo - Agosto de 2010 terminou como o mês mais seco da cidade de São Paulo desde 1961. O volume de chuva no mês foi de 0,4 milímetros - cerca de 1% da média para agosto, que é de 39 milímetros.

A umidade do ar na terça-feira esteve novamente abaixo dos 30%, colocando a cidade em estado de atenção. Com 24%, a terça-feira foi o 12º dia em que a cidade registrou índices abaixo da marca dos 30% no último mês. O ar é considerado bom para a saúde com umidade acima de 60%. A temperatura anteontem à tarde foi de 28 6°C.

Mesmo em agosto de 2007 - que não teve chuva - não houve uma sequência tão longa de dias com baixa umidade. No período, apenas três dias registraram nível inferior a 30%. Em agosto de 2009, que registrou o recorde mínimo de umidade relativa do ar - 10% -, apenas quatro dias ficaram sob estado de atenção.

Desde 19 de agosto, o único alívio que o paulistano teve em relação à baixa umidade do ar foi na segunda-feira, quando a passagem de uma frente fria pelo oceano trouxe ventos úmidos. A situação mais crítica foi registrada no dia 27, quando a umidade relativa ficou em 12% - no limite da emergência. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) chegou a cogitar o endurecimento das restrições ao trânsito de veículos.

O ar seco, que causa incômodos na garganta, olhos e nariz e agrava doença respiratórias, também provocou mudanças no dia a dia. Escolas mudaram horários de educação física e a Prefeitura recomendou evitar atividade ao ar livre no período da tarde. Hospitais ainda registraram aumento no total de atendimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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