Síria anuncia vitória do "sim" em referendo com 89,4% dos votos
A nova Constituição síria, que encerra a supremacia do Partido Baath, mas que mantém as grandes prerrogativas do chefe de Estado, foi aprovada
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 12h42.
Damasco - A nova Constituição síria , que encerra a supremacia do Partido Baath, no governo há meio século, mas que mantém as grandes prerrogativas do chefe de Estado, foi aprovada com 89,4% dos votos, anunciou o ministro do Interior, Mohamad Nidal al-Shaar.
Este referendo, que teve participação de "8,37 milhões de eleitores, ou seja, 57,4% do corpo eleitoral", segundo o ministro, foi questionado pela oposição e criticado pelos países ocidentais.
De acordo com Shaar, "753.208 eleitores votaram 'Não' no referendo sobre a nova Constituição, ou seja 9%, com 132.920 votos nulos".
"Houve uma grande participação, apesar das ameaças proferidas em algumas regiões pelos grupos terroristas armados e apesar das campanhas de incitação (ao boicote) feitas pelos meios pérfidos para impedir que os cidadãos exercessem seu direito e prejudicar esta operação democrática, que se desenvolveu com toda a liberdade e transparência", afirmou em uma entrevista coletiva.
Damasco - A nova Constituição síria , que encerra a supremacia do Partido Baath, no governo há meio século, mas que mantém as grandes prerrogativas do chefe de Estado, foi aprovada com 89,4% dos votos, anunciou o ministro do Interior, Mohamad Nidal al-Shaar.
Este referendo, que teve participação de "8,37 milhões de eleitores, ou seja, 57,4% do corpo eleitoral", segundo o ministro, foi questionado pela oposição e criticado pelos países ocidentais.
De acordo com Shaar, "753.208 eleitores votaram 'Não' no referendo sobre a nova Constituição, ou seja 9%, com 132.920 votos nulos".
"Houve uma grande participação, apesar das ameaças proferidas em algumas regiões pelos grupos terroristas armados e apesar das campanhas de incitação (ao boicote) feitas pelos meios pérfidos para impedir que os cidadãos exercessem seu direito e prejudicar esta operação democrática, que se desenvolveu com toda a liberdade e transparência", afirmou em uma entrevista coletiva.