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Seul analisa relatórios sobre reator nuclear norte-coreano

Governo sul-coreano analisa imagens de satélite e os relatórios que apontam que a Coreia do Norte reiniciou as atividades de seu reator nuclear

Imagem de satélite da região de Yongbyon: "estamos analisando de maneira exaustiva todos os dados", disse porta-voz sul coreano (Getty Images)

Imagem de satélite da região de Yongbyon: "estamos analisando de maneira exaustiva todos os dados", disse porta-voz sul coreano (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 08h47.

Seul - O governo sul-coreano analisa "de maneira exaustiva" as imagens de satélite e os relatórios que apontam que a Coreia do Norte reiniciou as atividades de seu reator nuclear em Yongbyon, mas afirmou nesta quinta-feira que ainda não pôde confirmar sua veracidade.

"Estamos analisando de maneira exaustiva todos os dados", comentou à Agência Efe uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Seul, após explicar que "os serviços de inteligência sul-coreanos ainda não confirmaram a veracidade ou não dos dados divulgados".

Fotografias tiradas em 31 de agosto e publicadas nesta quinta pela Universidade Johns Hopkins de Washington, e o Instituto de Ciência e Segurança Internacional dos EUA mostram o vapor que sai do edifício que contém as turbinas junto ao reator de Yongbyon, no noroeste da Coreia do Norte.

Segundo vários especialistas, tanto a coloração como o volume do vapor indicam que o reator foi posto em funcionamento ou poderia estar a ponto de começar a funcionar no momento em que as fotos foram captadas.

Japão e EUA examinam este material para determinar se a usina está funcionando ou se Pyongyang está ainda testando as instalações sem ter introduzido as barras de combustível, segundo fontes diplomáticas consultadas pela agência japonesa "Kyodo"


Por sua parte, uma fonte diplomática da Rússia confirmou que há atividade em Yongbyon e advertiu que a possível reabertura de seu reator seria "um grande risco" pelo desastroso estado da instalação.

Em abril, já foram publicadas imagens que mostravam que a Coreia do Norte tinha começado a realizar obras nas instalações de Yongbyon, fechadas em 2007 em virtude de um acordo assinado no marco das negociações de seis lados para a desnuclearização do país comunista.

Os especialistas acham que o reator de 5 megawatts de Yongbyon é capaz de produzir seis quilogramas de plutônio ao ano, e este pode ser utilizado pelo regime de Kim Jong-un para aumentar o tamanho de seu arsenal de armas atômicas.

Após as sanções impostas em março pela ONU à Coreia do Norte devido a seu teste atômico do mês anterior, o regime de Kim Jong-un endureceu ainda mais sua postura e firmou o desenvolvimento de armas nucleares como política de dissuasão contra Coreia do Sul e EUA.

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