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Seul acusa Pyongyang de vigiar norte-coreanos no exterior

Declarações ocorrem depois de a imprensa sul-coreana ter revelado na semana passada que vários integrantes do alto escalão norte-coreano no exterior desertaram

Declarações ocorrem depois de a imprensa sul-coreana ter revelado na semana passada que vários integrantes do alto escalão norte-coreano no exterior desertaram (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 11h56.

Seul - A Coreia do Norte está promovendo uma vigilância exaustiva em trabalhadores do país que atuam no exterior, afirmou nesta terça-feira a Coreia do Sul , após a publicação de relatórios sobre possíveis deserções de funcionários do regime.

"O governo norte-coreano está enviando servidores do alto escalão a outros países para vigiaram os trabalhadores. Eles também estão convocando alguns de seus representantes no exterior para comprovar o que é que está ocorrendo", indicou à Agência Efe uma fonte do Ministério da Unificação da Coreia do Sul.

Essas declarações ocorrem depois de a imprensa sul-coreana ter revelado na semana passada, citando fontes anônimas, que vários integrantes do alto escalão norte-coreano no exterior desertaram.

Os meios de comunicação afirmam que os funcionários buscaram refúgio em Seul para fugir do "regime de terror" imposto por Kim Jong-un, que supostamente executou vários oficiais, entre eles o ex-ministro da Defesa Hyon Yong-chol.

Dessa forma, acredita-se que Kim estaria reforçando a vigilância não só sobre os funcionários do governo, mas também sobre outros trabalhadores que o país mantém no exterior para prevenir novas deserções.

A Coreia do Norte mantém entre 50 mil e 155 mil operários - segundo diversas estimativas - em fábricas e outros locais de trabalho em 40 países, entre eles China, Rússia, Kuwait e Qatar.

O regime norte-coreano, que fica com a maior parte desses salários, considera esses trabalhadores como uma importante fonte de divisas para aliviar a crise econômica vivida pelo país desde 1990.

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"O governo norte-coreano está enviando servidores do alto escalão a outros países para vigiaram os trabalhadores. Eles também estão convocando alguns de seus representantes no exterior para comprovar o que é que está ocorrendo", indicou à Agência Efe uma fonte do Ministério da Unificação da Coreia do Sul.

Essas declarações ocorrem depois de a imprensa sul-coreana ter revelado na semana passada, citando fontes anônimas, que vários integrantes do alto escalão norte-coreano no exterior desertaram.

Os meios de comunicação afirmam que os funcionários buscaram refúgio em Seul para fugir do "regime de terror" imposto por Kim Jong-un, que supostamente executou vários oficiais, entre eles o ex-ministro da Defesa Hyon Yong-chol.

Dessa forma, acredita-se que Kim estaria reforçando a vigilância não só sobre os funcionários do governo, mas também sobre outros trabalhadores que o país mantém no exterior para prevenir novas deserções.

A Coreia do Norte mantém entre 50 mil e 155 mil operários - segundo diversas estimativas - em fábricas e outros locais de trabalho em 40 países, entre eles China, Rússia, Kuwait e Qatar.

O regime norte-coreano, que fica com a maior parte desses salários, considera esses trabalhadores como uma importante fonte de divisas para aliviar a crise econômica vivida pelo país desde 1990.

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