Segunda enfermeira infectada por ebola nos EUA recebe alta
Amber Vinson se infectou enquanto cuidavam do liberiano Thomas Eric Duncan, que foi diagnosticado com ebola no Texas
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 16h34.
Washington - A enfermeira americana Amber Vinson, a segunda a contrair o vírus ebola enquanto cuidava de um paciente liberiano no Texas, deixou o hospital nesta terça-feira, após ser declarada curada da infecção.
"Estão tão agradecida por estar bem, quero agradecer a Deus antes de qualquer coisa", declarou Vinson, de 29 anos, em coletiva de imprensa no Hospital Universitário Emory, em Atlanta, na Geórgia (sul).
Vestindo terninho cinza e camisa rosa, Vinson tinha aparência saudável e sorria com frequência, enxugando ocasionalmente algumas lágrimas, enquanto a equipe médica do centro de saúde a cercava e o médico que tratou dela falavam sobre o caso.
Ela também agradeceu à família e às equipes médicas no Texas e na Geórgia. Em seguida, pediu às pessoas que continuem com seu trabalho para erradicar a epidemia de ebola no exterior.
"Embora este seja um dia de comemoração e gratidão, eu peço que não percamos o foco nas milhares de famílias que continuam a carregar o fardo desta doença no oeste da África", afirmou.
A colega dela, Nina Pham, de 26 anos, que também trabalhou na unidade de cuidados intensivos do Hospital Presbiteriano de Dallas, Texas, foi tratada da infecção no Centro Clínico dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), em Bethesda, Maryland, e recebeu alta na sexta-feira.
As duas se infectaram enquanto cuidavam do liberiano Thomas Eric Duncan, que foi diagnosticado com ebola no Texas, após viajar aos Estados Unidos de seu país natal, o mais afetado pela epidemia. Duncan acabou falecendo em 8 de outubro.
Segundo os números mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ebola matou mais de 4.900 pessoas e infectou mais de 10 mil desde o início do ano.
Voo doméstico
O caso de Vinson deixou o país em alerta, depois que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) informaram que ela tinha embarcado em um avião comercial entre o Texas e Ohio, voltando depois para o Texas. Ela teria notado uma febre branda antes de pegar o voo de volta para casa.
Os CDCs a liberaram para viajar, um dia antes de ela ser diagnosticada com ebola, mas depois informaram que ela não deveria ter embarcado em um avião comercial.
Os parentes da enfermeira contrataram um advogado influente de Washington depois de terem divulgado um comunicado, no começo do mês, no qual afirmavam ter ficado "transtornados com alguns dos comentários públicos negativos e com a cobertura midiática que descaracterizaram Amber e suas ações".
"De forma alguma Amber foi descuidada antes ou depois de ter se exposto ao senhor Thomas Eric Duncan. Ela não se expôs, nem exporia a si própria ou a ninguém conscientemente", destacou o texto.
Ela é a quarta pessoa com ebola tratada com êxito no Hospital Universitário Emory, depois dos missionários americanos Kent e Nancy Writebol e de outro médico americano não identificado, que ficou doente em Serra Leoa.
Bruce Ribner, diretor médico da unidade de doenças contagiosas graves no Hospital Emory, disse que a pouca idade de Vinson, internada duas semanas atrás, pode tê-la ajudado a se curar rapidamente, mas admitiu desconhecer como ela se infectou.
A alta de Vinson reduz o número de pacientes internados em hospitais americanos com ebola a apenas um: o médico Craig Spencer, isolado no Hospital Bellevue, na ilha de Manhattan, em Nova York.
Na noite de segunda-feira, o Departamento de Saúde de Nova York anunciou que o mesmo hospital divulgou o resultado negativo de um exame para ebola a que submeteu um menino de cinco anos, internado na véspera com febre após visitar a Guiné.
Apesar do exame ter dado negativo, o menino será submetido a novos exames e "permanecerá em isolamento até que saiam os resultados de todos os exames", acrescentou a fonte.
Washington - A enfermeira americana Amber Vinson, a segunda a contrair o vírus ebola enquanto cuidava de um paciente liberiano no Texas, deixou o hospital nesta terça-feira, após ser declarada curada da infecção.
"Estão tão agradecida por estar bem, quero agradecer a Deus antes de qualquer coisa", declarou Vinson, de 29 anos, em coletiva de imprensa no Hospital Universitário Emory, em Atlanta, na Geórgia (sul).
Vestindo terninho cinza e camisa rosa, Vinson tinha aparência saudável e sorria com frequência, enxugando ocasionalmente algumas lágrimas, enquanto a equipe médica do centro de saúde a cercava e o médico que tratou dela falavam sobre o caso.
Ela também agradeceu à família e às equipes médicas no Texas e na Geórgia. Em seguida, pediu às pessoas que continuem com seu trabalho para erradicar a epidemia de ebola no exterior.
"Embora este seja um dia de comemoração e gratidão, eu peço que não percamos o foco nas milhares de famílias que continuam a carregar o fardo desta doença no oeste da África", afirmou.
A colega dela, Nina Pham, de 26 anos, que também trabalhou na unidade de cuidados intensivos do Hospital Presbiteriano de Dallas, Texas, foi tratada da infecção no Centro Clínico dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), em Bethesda, Maryland, e recebeu alta na sexta-feira.
As duas se infectaram enquanto cuidavam do liberiano Thomas Eric Duncan, que foi diagnosticado com ebola no Texas, após viajar aos Estados Unidos de seu país natal, o mais afetado pela epidemia. Duncan acabou falecendo em 8 de outubro.
Segundo os números mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o ebola matou mais de 4.900 pessoas e infectou mais de 10 mil desde o início do ano.
Voo doméstico
O caso de Vinson deixou o país em alerta, depois que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) informaram que ela tinha embarcado em um avião comercial entre o Texas e Ohio, voltando depois para o Texas. Ela teria notado uma febre branda antes de pegar o voo de volta para casa.
Os CDCs a liberaram para viajar, um dia antes de ela ser diagnosticada com ebola, mas depois informaram que ela não deveria ter embarcado em um avião comercial.
Os parentes da enfermeira contrataram um advogado influente de Washington depois de terem divulgado um comunicado, no começo do mês, no qual afirmavam ter ficado "transtornados com alguns dos comentários públicos negativos e com a cobertura midiática que descaracterizaram Amber e suas ações".
"De forma alguma Amber foi descuidada antes ou depois de ter se exposto ao senhor Thomas Eric Duncan. Ela não se expôs, nem exporia a si própria ou a ninguém conscientemente", destacou o texto.
Ela é a quarta pessoa com ebola tratada com êxito no Hospital Universitário Emory, depois dos missionários americanos Kent e Nancy Writebol e de outro médico americano não identificado, que ficou doente em Serra Leoa.
Bruce Ribner, diretor médico da unidade de doenças contagiosas graves no Hospital Emory, disse que a pouca idade de Vinson, internada duas semanas atrás, pode tê-la ajudado a se curar rapidamente, mas admitiu desconhecer como ela se infectou.
A alta de Vinson reduz o número de pacientes internados em hospitais americanos com ebola a apenas um: o médico Craig Spencer, isolado no Hospital Bellevue, na ilha de Manhattan, em Nova York.
Na noite de segunda-feira, o Departamento de Saúde de Nova York anunciou que o mesmo hospital divulgou o resultado negativo de um exame para ebola a que submeteu um menino de cinco anos, internado na véspera com febre após visitar a Guiné.
Apesar do exame ter dado negativo, o menino será submetido a novos exames e "permanecerá em isolamento até que saiam os resultados de todos os exames", acrescentou a fonte.