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Seguidores de Mursi protestam e pedem volta de ex-presidente

Uma das manifestações saiu da praça de Ramsis, no centro do Cairo, com destino à de Rabea al Adauiya, onde os islamitas mantêm um acampamento

Apoiadores do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi: segundo a agência oficial 'Mena', os seguidores de Mursi bloquearam por três horas a avenida Oruba, uma das principais do Cairo. (Suhaib Salem/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 15h31.

Cairo - Milhares de seguidores do presidente deposto do Egito , Mohammed Mursi, fizeram passeatas nesta terça-feira na capital Cairo para reiterar sua rejeição ao golpe militar que o derrubou, coincidindo com um aumento da mediação internacional na crise egípcia.

Uma das manifestações saiu da praça de Ramsis, no centro do Cairo, com destino à de Rabea al Adauiya, onde os islamitas mantêm um acampamento, segundo o site da Irmandade Muçulmana.

Outro grande grupo de manifestantes percorreu o bairro de Dokki em direção à praça de Al-Nahda, palco de outro acampamento, para denunciar o golpe de estado e pedir a restituição de Mursi.

Também houve um protesto no bairro de Maadi, no sul do Cairo, em frente à sede do Tribunal Constitucional.

Segundo a agência oficial 'Mena', os seguidores de Mursi bloquearam por três horas a avenida Oruba, uma das principais do Cairo.

O Egito está dividido entre seguidores e opositores de Mursi, que foi derrubado pelo exército no dia 3 de julho após grandes protestos que pediam eleições presidenciais antecipadas.

Para tentar conseguir uma saída à crise, o subsecretário de Estado dos Estados Unidos, William Burns, e o enviado especial da União Europeia (UE) para o sul do Mediterrâneo, Bernardino León, tiveram nos últimos dias intensas consultas com autoridades locais e os islamitas - setor que apoia o ex-presidente.

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Uma das manifestações saiu da praça de Ramsis, no centro do Cairo, com destino à de Rabea al Adauiya, onde os islamitas mantêm um acampamento, segundo o site da Irmandade Muçulmana.

Outro grande grupo de manifestantes percorreu o bairro de Dokki em direção à praça de Al-Nahda, palco de outro acampamento, para denunciar o golpe de estado e pedir a restituição de Mursi.

Também houve um protesto no bairro de Maadi, no sul do Cairo, em frente à sede do Tribunal Constitucional.

Segundo a agência oficial 'Mena', os seguidores de Mursi bloquearam por três horas a avenida Oruba, uma das principais do Cairo.

O Egito está dividido entre seguidores e opositores de Mursi, que foi derrubado pelo exército no dia 3 de julho após grandes protestos que pediam eleições presidenciais antecipadas.

Para tentar conseguir uma saída à crise, o subsecretário de Estado dos Estados Unidos, William Burns, e o enviado especial da União Europeia (UE) para o sul do Mediterrâneo, Bernardino León, tiveram nos últimos dias intensas consultas com autoridades locais e os islamitas - setor que apoia o ex-presidente.

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