Sacrifício de cachorros de rua é aprovado na Romênia
Parlamento romeno aprovou o sacrifício de cachorros de rua que não são reivindicados por seus proprietários ou adotados em um intervalo de 14 dias
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2013 às 11h07.
Bucareste - O Parlamento romeno aprovou nesta terça-feira o sacrifício de cachorros de rua que não são reivindicados por seus proprietários ou adotados em um intervalo de 14 dias, em lei que vem à tona uma semana depois de uma criança morrer após ter sido atacada por cães em um parque de Bucareste.
A nova lei foi aprovada hoje com 266 votos a favor, 23 contra e 20 abstenções, enquanto centenas de pessoas - a maioria de organizações de defesas dos animais - se manifestavam contra a medida.
A morte de uma criança de quatro anos reabriu o debate sobre o que fazer com os milhares de cachorros - 65 mil, segundo a Prefeitura de Bucareste - que andam soltos pelas ruas da capital romena.
Os manifestantes contrários à lei que legitima o sacrifício dos animais apresentaram algumas alternativas ao problema, como a esterilização e a criação de campanhas de adoção.
Uma lei similar, que autorizava as autoridades locais a sacrificarem os cachorros de rua, foi aprovada no país balcânico ainda em janeiro de 2012, embora o Tribunal Constitucional tenha anulado essa norma posteriormente ao entender que a mesma não incluía medidas cautelares, já que os animais poderiam ser sacrificados imediatamente após sua captura.
Mesmo sendo aprovada hoje pelo Parlamento, a nova lei ainda precisa ser ratificada pelo presidente romeno, Traian Basescu, que, por sua vez, sempre se manifestou a favor desta medida.
De fato, quando o mesmo era prefeito de Bucareste, as autoridades locais sacrificaram cerca de 50 mil cachorros de rua.
O problema dos cachorros de rua na capital romena começou ainda na época da ditadura comunista, quando muitos romenos foram obrigados a mudar de cidades e, por consequência, se desfazer dos animais de estimação.
Bucareste - O Parlamento romeno aprovou nesta terça-feira o sacrifício de cachorros de rua que não são reivindicados por seus proprietários ou adotados em um intervalo de 14 dias, em lei que vem à tona uma semana depois de uma criança morrer após ter sido atacada por cães em um parque de Bucareste.
A nova lei foi aprovada hoje com 266 votos a favor, 23 contra e 20 abstenções, enquanto centenas de pessoas - a maioria de organizações de defesas dos animais - se manifestavam contra a medida.
A morte de uma criança de quatro anos reabriu o debate sobre o que fazer com os milhares de cachorros - 65 mil, segundo a Prefeitura de Bucareste - que andam soltos pelas ruas da capital romena.
Os manifestantes contrários à lei que legitima o sacrifício dos animais apresentaram algumas alternativas ao problema, como a esterilização e a criação de campanhas de adoção.
Uma lei similar, que autorizava as autoridades locais a sacrificarem os cachorros de rua, foi aprovada no país balcânico ainda em janeiro de 2012, embora o Tribunal Constitucional tenha anulado essa norma posteriormente ao entender que a mesma não incluía medidas cautelares, já que os animais poderiam ser sacrificados imediatamente após sua captura.
Mesmo sendo aprovada hoje pelo Parlamento, a nova lei ainda precisa ser ratificada pelo presidente romeno, Traian Basescu, que, por sua vez, sempre se manifestou a favor desta medida.
De fato, quando o mesmo era prefeito de Bucareste, as autoridades locais sacrificaram cerca de 50 mil cachorros de rua.
O problema dos cachorros de rua na capital romena começou ainda na época da ditadura comunista, quando muitos romenos foram obrigados a mudar de cidades e, por consequência, se desfazer dos animais de estimação.