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Rússia tira progressivamente tropas da fronteira com Ucrânia

Governo dos Estados Unidos mencionou a presença de 20.000 homens no local e considera a retirada das forças uma condição para o fim da crise

Membros da Marinha russa cercam um posto de fronteira com a Ucrânia, na Crimeia: "as forças russas se retiram progressivamente da fronteira", afirmou o porta-voz Olexei Dimitrashkivski. (Baz Ratner/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 08h25.

A Rússia "retira progressivamente" suas tropas posicionadas na fronteira com a Ucrânia , afirmou à AFP o porta-voz do ministério ucraniano da Defesa, que temia uma invasão do leste do país após a perda da Crimeia.

"As forças russas se retiram progressivamente da fronteira", afirmou o porta-voz Olexei Dimitrashkivski.

"Talvez tenha ligação com a necessidade de assegurar um rodízio. A outra hipótese é que estaria relacionada com as negociações entre Rússia e Estados Unidos".

Na quinta-feira, o presidente do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Andrei Parubei, afirmou que Moscou havia mobilizado 100.000 soldados ao longo da fronteira com a Ucrânia.

O governo dos Estados Unidos mencionou a presença de 20.000 homens e considera a retirada das forças uma condição para o fim da crise, como reiterou no domingo em Paris o secretário de Estado americano, John Kerry, após uma reunião com o chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov.

Moscou negou ter enviado tropas à fronteira e alegou que recentes inspeções internacionais não destacaram nenhuma atividade militar fora do comum. O Kremlin acusou os países ocidentais de má-fé.

No sábado, Lavrov afirmou que Moscou não tinha "absolutamente nenhuma intenção ou interesse" em atravessar a fronteira da Ucrânia.

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"As forças russas se retiram progressivamente da fronteira", afirmou o porta-voz Olexei Dimitrashkivski.

"Talvez tenha ligação com a necessidade de assegurar um rodízio. A outra hipótese é que estaria relacionada com as negociações entre Rússia e Estados Unidos".

Na quinta-feira, o presidente do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Andrei Parubei, afirmou que Moscou havia mobilizado 100.000 soldados ao longo da fronteira com a Ucrânia.

O governo dos Estados Unidos mencionou a presença de 20.000 homens e considera a retirada das forças uma condição para o fim da crise, como reiterou no domingo em Paris o secretário de Estado americano, John Kerry, após uma reunião com o chefe da diplomacia da Rússia, Serguei Lavrov.

Moscou negou ter enviado tropas à fronteira e alegou que recentes inspeções internacionais não destacaram nenhuma atividade militar fora do comum. O Kremlin acusou os países ocidentais de má-fé.

No sábado, Lavrov afirmou que Moscou não tinha "absolutamente nenhuma intenção ou interesse" em atravessar a fronteira da Ucrânia.

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