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Rússia reivindica na ONU controle de grandes áreas no Ártico

Rússia, EUA, Canadá, Dinamarca e Noruega tentam afirmar sua jurisdição onde se acredita que esteja um quarto das reservas não descobertas de petróleo e gás

Vista do Oceano Ártico: os russos foram os primeiros a apresentar sua reivindicação na ONU, em 2002, mas a entidade solicitou mais provas do país (AFP/slim allagui)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 15h27.

Moscou - A Rússia apresentou sua reivindicação de controle de grandes territórios do Oceano Ártico ante a Organização das Nações Unidas , informou a chancelaria russa. O governo russo reivindica 1,2 milhão de quilômetros quadrados de plataforma submarina.

Rússia, Estados Unidos, Canadá, Dinamarca e Noruega tentam afirmar sua jurisdição sobre partes do Ártico, onde se acredita que esteja um quarto das reservas não descobertas de petróleo e gás no mundo. Com o gradativo derretimento do gelo polar, aumentam as possibilidades de exploração na área.

Os russos foram os primeiros a apresentar sua reivindicação na ONU, em 2002, mas a entidade solicitou mais provas do país. O novo documento contém mais informações, segundo o Ministério das Relações Exteriores, e está "respaldado por amplos dados científicos coletados durante anos de investigação no Ártico".

Em 2007, Moscou fez uma reivindicação simbólica, ao soltar um barco com a bandeira russa sobre o leito do oceano a partir de um pequeno submarino no Pólo Norte.

Em meio à tensão com o Ocidente por causa da crise na Ucrânia, o Kremlin também reforça seus efetivos militares no Ártico, com a restauração de uma base militar nas ilhas da Nova Sibéria e outros postos avançados. Autoridades russas disseram que essas bases são cruciais para proteger as rotas marinhas árticas entre a Europa e o Pacífico.

Meses atrás, as forças russas realizaram manobras no Ártico com 38 mil soldados, 50 barcos e submarinos e 110 aviões. Como parte das manobras, demonstraram sua capacidade de reforçar rapidamente seus efetivos nos arquipélagos de Novaya Zemlya e Franz Josef Land.

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Os russos foram os primeiros a apresentar sua reivindicação na ONU, em 2002, mas a entidade solicitou mais provas do país. O novo documento contém mais informações, segundo o Ministério das Relações Exteriores, e está "respaldado por amplos dados científicos coletados durante anos de investigação no Ártico".

Em 2007, Moscou fez uma reivindicação simbólica, ao soltar um barco com a bandeira russa sobre o leito do oceano a partir de um pequeno submarino no Pólo Norte.

Em meio à tensão com o Ocidente por causa da crise na Ucrânia, o Kremlin também reforça seus efetivos militares no Ártico, com a restauração de uma base militar nas ilhas da Nova Sibéria e outros postos avançados. Autoridades russas disseram que essas bases são cruciais para proteger as rotas marinhas árticas entre a Europa e o Pacífico.

Meses atrás, as forças russas realizaram manobras no Ártico com 38 mil soldados, 50 barcos e submarinos e 110 aviões. Como parte das manobras, demonstraram sua capacidade de reforçar rapidamente seus efetivos nos arquipélagos de Novaya Zemlya e Franz Josef Land.

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