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Rússia quer avaliar consequências de zonas de segurança na Síria

Segundo o porta-voz do Kremlin, "o importante é que isso não piore a situação dos refugiados"

Síria: Trump ordenou que o Departamento de Estado e o Pentágono elaborem o plano (Omar Sanadiki/Reuters)

Síria: Trump ordenou que o Departamento de Estado e o Pentágono elaborem o plano (Omar Sanadiki/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 09h02.

Moscou - A Rússia defendeu nesta quinta-feira uma avaliação das possíveis consequências da criação de "zonas de segurança" na Síria, um plano defendido pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

"O importante é que isso não piore a situação dos refugiados. Pelo visto, é preciso avaliar todas as possíveis consequências", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Segundo a imprensa norte-americana, Trump ordenou que o Departamento de Estado e o Pentágono elaborem, em um prazo de 90 dias, um plano para a criação de zonas de segurança para receber os deslocados sírios até que haja uma solução para o conflito.

"Nossos parceiros americanos não consultaram a Rússia. Essa foi uma decisão soberana dos EUA", respondeu Peskov à pergunta de um jornalista que questionou se a Casa Branca tinha coordenado a iniciativa com o Kremlin.

Peskov indicou que não houve contatos direitos entre o governo de Trump e a Rússia. "Por enquanto, não firmamos um acordo sobre uma ligação entre o presidente Vladimir Putin e Trump. Não acertamos uma data para a conversa", destacou.

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