Rússia ordena prisão de cinco ativistas do Greenpeace
Tribunal russo ordenou a permanência em detenção durante dois meses de três ativistas estrangeiros e de dois russos do Greenpeace, acusados de pirataria
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2013 às 11h34.
Moscou - Um tribunal russo ordenou nesta quinta-feira a permanência em detenção durante dois meses de três ativistas estrangeiros e de dois russos do Greenpeace , acusados de pirataria por uma ação de protesto contra o gigante do gás Gazprom no Ártico.
Os cinco ecologistas contra os quais foi ditado este período de prisão preventiva são o polonês Tomasz Dziemianczuk, o neozelandês David John Haussmann, o canadense Paul Douglas Ruzycki e dois cidadãos russos: o fotógrafo Denis Sinyakov e o porta-voz do Greenpeace Roman Dolgov, indicou o Greenpeace em sua conta no Twitter.
Os membros do grupo de 30 detidos de dezoito nacionalidades - entre eles a brasileira Ana Paula Maciel e dois argentinos - são acusados de pirataria, um crime passível de até 15 anos de prisão.
Foram presos no dia 19 de setembro por um comando das forças de segurança russas que tomaram o controle do quebra-gelos "Artic Sunrise", de bandeira holandesa.
A embarcação, que navegava no Ártico para denunciar projetos de exploração petroleira, foi rebocada até o porto de Murmansk (noroeste).
A comissão judicial russa a cargo da investigação do caso advertiu antes das audiências desta quinta-feira que pediria que todos os militantes continuassem detidos.
Segundo o Greenpeace, os investigadores realizaram este pedido ao estimarem que, se fossem colocados em liberdade, os ativistas poderiam fugir da Rússia ou continuar com suas atividades criminosas.
O assunto pode se converter em um conflito diplomático.
A Holanda pediu a libertação da tripulação do "Artic Sunrise" e indicou que poderia iniciar "diligências legais (para obtê-la), inclusive ante o Tribunal Internacional da ONU para o Direito do Mar", anunciou na quarta-feira o chefe da diplomacia holandesa, Frans Timmermans.
A chancelaria argentina, através de seu embaixador na Rússia, Juan Carlos Kreckler, apresentou um documento pedindo a libertação dos dois argentinos detidos, disse na quarta-feira o diretor-executivo do Greenpeace em Buenos Aires, Martín Prieto, em declarações à imprensa. A AFP não pôde confirmar o envio ou o conteúdo da carta.
Já o governo brasileiro trabalhava para saber a situação da bióloga detida, originária do Rio Grande do Sul.
O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu na quarta-feira que os 30 tripulantes do barco do Greenpeace não são piratas, mas atacou os métodos da organização.
"É completamente óbvio que estas pessoas violaram a lei internacional", disse Putin em um fórum internacional sobre o Ártico na cidade de Salejard (norte), antes de acrescentar que a guarda-costeira russa não sabia quem tentava escalar a plataforma petrolífera da Gazprom.
Kumi Naidoo, diretor do Greenpeace International, que classificou as acusações de pirataria de absurdas, não acredita que a guarda-costeira desconhecia que a operação era realizada pela organização ecologista.
"Eles nos seguiram durante 24 horas antes do início do protesto. Temos uma longa história de militância pacífica na Rússia e as autoridades nos conhecem muito bem", acrescentou em um comunicado.
Moscou - Um tribunal russo ordenou nesta quinta-feira a permanência em detenção durante dois meses de três ativistas estrangeiros e de dois russos do Greenpeace , acusados de pirataria por uma ação de protesto contra o gigante do gás Gazprom no Ártico.
Os cinco ecologistas contra os quais foi ditado este período de prisão preventiva são o polonês Tomasz Dziemianczuk, o neozelandês David John Haussmann, o canadense Paul Douglas Ruzycki e dois cidadãos russos: o fotógrafo Denis Sinyakov e o porta-voz do Greenpeace Roman Dolgov, indicou o Greenpeace em sua conta no Twitter.
Os membros do grupo de 30 detidos de dezoito nacionalidades - entre eles a brasileira Ana Paula Maciel e dois argentinos - são acusados de pirataria, um crime passível de até 15 anos de prisão.
Foram presos no dia 19 de setembro por um comando das forças de segurança russas que tomaram o controle do quebra-gelos "Artic Sunrise", de bandeira holandesa.
A embarcação, que navegava no Ártico para denunciar projetos de exploração petroleira, foi rebocada até o porto de Murmansk (noroeste).
A comissão judicial russa a cargo da investigação do caso advertiu antes das audiências desta quinta-feira que pediria que todos os militantes continuassem detidos.
Segundo o Greenpeace, os investigadores realizaram este pedido ao estimarem que, se fossem colocados em liberdade, os ativistas poderiam fugir da Rússia ou continuar com suas atividades criminosas.
O assunto pode se converter em um conflito diplomático.
A Holanda pediu a libertação da tripulação do "Artic Sunrise" e indicou que poderia iniciar "diligências legais (para obtê-la), inclusive ante o Tribunal Internacional da ONU para o Direito do Mar", anunciou na quarta-feira o chefe da diplomacia holandesa, Frans Timmermans.
A chancelaria argentina, através de seu embaixador na Rússia, Juan Carlos Kreckler, apresentou um documento pedindo a libertação dos dois argentinos detidos, disse na quarta-feira o diretor-executivo do Greenpeace em Buenos Aires, Martín Prieto, em declarações à imprensa. A AFP não pôde confirmar o envio ou o conteúdo da carta.
Já o governo brasileiro trabalhava para saber a situação da bióloga detida, originária do Rio Grande do Sul.
O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu na quarta-feira que os 30 tripulantes do barco do Greenpeace não são piratas, mas atacou os métodos da organização.
"É completamente óbvio que estas pessoas violaram a lei internacional", disse Putin em um fórum internacional sobre o Ártico na cidade de Salejard (norte), antes de acrescentar que a guarda-costeira russa não sabia quem tentava escalar a plataforma petrolífera da Gazprom.
Kumi Naidoo, diretor do Greenpeace International, que classificou as acusações de pirataria de absurdas, não acredita que a guarda-costeira desconhecia que a operação era realizada pela organização ecologista.
"Eles nos seguiram durante 24 horas antes do início do protesto. Temos uma longa história de militância pacífica na Rússia e as autoridades nos conhecem muito bem", acrescentou em um comunicado.