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Rússia não vai revisar acordos com Ucrânia

Vladimir Putin afirmou que a Rússia não irá revisar os acordos econômicos assinados com a Ucrânia caso a oposição chegue ao poder

O presidente russo, Vladimir Putin: "o que é importante para nós é que a economia da Ucrânia tenha crédito", disse (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 12h09.

Bruxelas - O presidente russo, Vladimir Putin , afirmou nesta terça-feira que a Rússia não irá revisar os acordos econômicos assinados com a Ucrânia caso a oposição chegue ao poder, mas insistiu na necessidade de recuperar o dinheiro investido.

Putin, que falou durante uma coletiva de imprensa em Bruxelas após uma reunião UE-Rússia, declarou que sobre a Ucrânia "não há divergências políticas", mas "é o interesse econômico que domina".

Questionado se Moscou irá rever os seus acordos de empréstimos e energia com a Ucrânia em caso da chegada da oposição pró-europeia ao poder, Putin respondeu: "nós não faremos isso".

"Mas o que é importante para nós é que a economia da Ucrânia tenha crédito", acrescentou.

Ressaltando que Moscou ofereceu um empréstimo de US$ 15 bilhões a Kiev, ele assegurou que a Rússia "quer ter certeza que recuperará o seu dinheiro".

Lembrando que a Ucrânia pediu à Rússia mais tempo para pagar sua dívida de gás, Putin também considerou ser "muito difícil" conceder um prazo maior.

Os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, defenderam o acordo de associação com a UE, que a Ucrânia se recusou a assinar no final de novembro sob pressão da Rússia.

Eles anunciaram que a UE e a Rússia decidiram por "consultas bilaterais" ao nível de especialistas para estudar as "consequências econômicas" deste acordo.

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Questionado se Moscou irá rever os seus acordos de empréstimos e energia com a Ucrânia em caso da chegada da oposição pró-europeia ao poder, Putin respondeu: "nós não faremos isso".

"Mas o que é importante para nós é que a economia da Ucrânia tenha crédito", acrescentou.

Ressaltando que Moscou ofereceu um empréstimo de US$ 15 bilhões a Kiev, ele assegurou que a Rússia "quer ter certeza que recuperará o seu dinheiro".

Lembrando que a Ucrânia pediu à Rússia mais tempo para pagar sua dívida de gás, Putin também considerou ser "muito difícil" conceder um prazo maior.

Os presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, defenderam o acordo de associação com a UE, que a Ucrânia se recusou a assinar no final de novembro sob pressão da Rússia.

Eles anunciaram que a UE e a Rússia decidiram por "consultas bilaterais" ao nível de especialistas para estudar as "consequências econômicas" deste acordo.

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