Rússia denuncia estrangeiros que enfrentam forças pró-russas
Chefe do Estado-Maior russo denunciou que mercenários estrangeiros combatem no leste da Ucrânia junto às tropas governamentais
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2014 às 09h55.
O chefe do Estado-Maior russo, Valeri Guerasimov, denunciou nesta sexta-feira que mercenários estrangeiros combatem no leste da Ucrânia junto às tropas governamentais contra os rebeldes pró-russos.
"Temos provas da participação de companhias militares particulares" na Ucrânia, indicou Guerasimov, citado pelas agências russas.
O funcionário militar não forneceu mais detalhes.
"Segundo as informações a nossa disposição, dezenas de mercenários estrangeiros, entre eles americanos, participam das ações militares ao lado das autoridades de Kiev", afirmou à agência Interfax uma fonte do Estado-Maior das forças armadas russas.
O ministério russo das Relações Exteriores havia afirmado pouco antes, citado pela Interfax, que entre as tropas governamentais perto da cidade de Slaviansk estavam combatentes estrangeiros que falavam em inglês.
O chefe do Estado-Maior também considerou que a Rússia deve agir diante do reforço das tropas da Otan nas fronteiras russas. "Nestas condições, não podemos continuar indiferentes ao que ocorre. Temos que responder", disse.
Já o ministro turco da Defesa, Serguei Shoigu, indicou que os acontecimentos que terminaram com a queda do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich foram "dirigidos a partir do exterior".
O embaixador dos Estados Unidos em Kiev, Geoffrey Puatt, negou em meados de março a presença de mercenários americanos na Ucrânia.
O jornal alemão Bild am Sonntag havia afirmado no início de maio que 400 mercenários da companhia americana "Academi", mais conhecida por seu antigo nome "Blackwater", combatiam os insurgentes pró-russos.
O chefe do Estado-Maior russo, Valeri Guerasimov, denunciou nesta sexta-feira que mercenários estrangeiros combatem no leste da Ucrânia junto às tropas governamentais contra os rebeldes pró-russos.
"Temos provas da participação de companhias militares particulares" na Ucrânia, indicou Guerasimov, citado pelas agências russas.
O funcionário militar não forneceu mais detalhes.
"Segundo as informações a nossa disposição, dezenas de mercenários estrangeiros, entre eles americanos, participam das ações militares ao lado das autoridades de Kiev", afirmou à agência Interfax uma fonte do Estado-Maior das forças armadas russas.
O ministério russo das Relações Exteriores havia afirmado pouco antes, citado pela Interfax, que entre as tropas governamentais perto da cidade de Slaviansk estavam combatentes estrangeiros que falavam em inglês.
O chefe do Estado-Maior também considerou que a Rússia deve agir diante do reforço das tropas da Otan nas fronteiras russas. "Nestas condições, não podemos continuar indiferentes ao que ocorre. Temos que responder", disse.
Já o ministro turco da Defesa, Serguei Shoigu, indicou que os acontecimentos que terminaram com a queda do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich foram "dirigidos a partir do exterior".
O embaixador dos Estados Unidos em Kiev, Geoffrey Puatt, negou em meados de março a presença de mercenários americanos na Ucrânia.
O jornal alemão Bild am Sonntag havia afirmado no início de maio que 400 mercenários da companhia americana "Academi", mais conhecida por seu antigo nome "Blackwater", combatiam os insurgentes pró-russos.