Mundo

Ruandeses condenados por genocídio têm prisão confirmada

Tribunal confirmou as penas de prisão perpétua para os líderes do partido que governava o país no momento do genocídio contra a etnia tutsi em 1994


	Tribunal: assassinato de ex-presidente desencadeou o genocídio
 (Getty Images)

Tribunal: assassinato de ex-presidente desencadeou o genocídio (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 10h27.

O Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR) confirmou nesta segunda-feira em apelação as penas de prisão perpétua para os líderes do partido que governava o país no momento do genocídio contra a etnia tutsi em 1994.

Matthieu Ngirumpatse e Edouard Karemera, principais dirigentes do Movimento Republicano Nacional para a Democracia e o Desenvolvimento (MRND), do ex-presidente Juvenal Habyarimana, haviam sido condenados em dezembro de 2011, em primeira instância, a esta pena por genocídio e crimes contra a Humanidade.

O assassinato de Juvenal Habyarimana, em 6 de abril de 1994 em um atentado, desencadeou o genocídio em que, segundo a ONU, a extremista etnia hutu matou ao menos 800.000 pessoas, em sua grande maioria tutsis e também hutus moderados.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaPrisõesGenocídio

Mais de Mundo

Colisão entre trens deixa 30 feridos e uma pessoa morta em Machu Picchu

Com 35 anos, neta de JFK morre um mês após anunciar câncer terminal

México aumenta tarifas sobre produtos importados — Brasil está na lista

Ladrões usam furadeira e roubam 30 milhões de euros em banco da Alemanha