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Romney acusa Obama de se deixar 'pisotear' pela China

Candidato reiterou promessa de mais empregos e disse que, se ganhar as eleições, pretende considerar a China como um país 'manipulador' da própria moeda'

Romney repetiu como mantra sua promessa de 'mais empregos, menos dívida e um papel reduzido do governo' (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 19h56.

Washington - O pré-candidato republicano Mitt Romney atacou nesta quarta-feira a gestão econômica do presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, e o acusou de se deixar 'pisotear' pela China, às vésperas da Super Terça da próxima semana, quando necessita ganhar o apoio dos eleitores.

Durante uma visita a uma fábrica em Toledo (Ohio), um dos estados mais afetados pela fuga de empregos e chave neste ciclo eleitoral, Romney reiterou sua promessa de mais empregos e disse que, se ganhar as eleições presidenciais de novembro, pretende considerar a China como um país 'manipulador' da própria moeda.

Romney acusou Obama de permanecer impassível enquanto a China 'deixa em quebra os negócios americanos', elimina empregos nos EUA e 'rouba nossos desenhos, patentes, marcas e conhecimentos'.

'Este presidente ficou de braços cruzados enquanto isso ocorre. Certamente que se queixa e diz que os enfrentará, mas eles (os chineses) o pisotearam. Se eu for presidente dos Estados Unidos, isso vai acabar', prometeu Romney, arrancando aplausos de pouco mais de 100 pessoas.

A suposta manipulação chinesa do iuane é uma queixa constante entre a classe política dos EUA, que acusa a China de incorrer em uma prática 'desleal' ao manter sua divisa artificialmente baixa em detrimento das exportações americanas.

Em junho de 2010, a China disse que permitiria uma flutuação mais livre de sua divisa, mas isso não detém seus detratores.


Romney visitou a fábrica American Posts, nesta importante região industrial, um dia após ganhar por ampla margem as primárias do Arizona, embora mal tenha sobrevivido nas de Michigan, seu estado natal, contra o ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum.

Ohio, que em dezembro registrou uma taxa de desemprego de 8,1%, possui um forte setor agrícola, mas é o setor manufatureiro o principal motor de sua economia. Por isso, a visita de Romney à fábrica manufatureira de barras de aço teria nesta quarta-feira uma maior relevância eleitoral.

Retomando o tema da recuperação econômica, Romney repetiu como mantra sua promessa de 'mais empregos, menos dívida e um papel reduzido do governo'.

Romney, considerado alienado dos problemas do povo, manifestou sua vontade de lutar pelo trabalhador americano, criando empregos bem remunerados em vez de hipotecar o futuro das próximas gerações.

'Para mim, o que se precisa é mais empregos, menos dívida e um governo mais enxuto, e eu sei como fazê-lo', enfatizou Romney, que durante toda a campanha se vangloriou de suas destrezas e conquistas no setor privado.


Entre os participantes do evento esteve Sam Wurzelbacher, mais conhecido como 'Joe, o encanador', um morador de Ohio que ganhou fama nacional em 2008 quando questionou a política tributária do então candidato Obama.

Perguntado sobre que conselhos daria a Romney, Wurzelbacher considerou que o pré-candidato teve bastante êxito até agora, mas deveria 'passar um tempo com os trabalhadores siderúrgicos, encanadores e carpinteiros... pessoas da classe operária que lutam diariamente'.

Embora não tenha mencionado nenhum de seus rivais pelo nome, Romney se mostrou como o único candidato com experiência empresarial, em contraste com 'alguns que passaram toda sua carreira em Washington'.

Romney prevê participar de outro ato em Bexley, outra cidade de Ohio, e viajará nesta quinta-feira para Idaho e Washington.

Durante o fim de semana, Romney voltará a Ohio, um dos estados decisivos nas primárias e 'caucus' (assembléias populares) que serão realizadas em dez estados na próxima terça-feira, muitos deles em território conservador.

Santorum e o ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich buscam se projetar como a alternativa a Romney, que segue ganhando vantagem.

Os quatro pré-candidatos continuam cultivando votos para a Super Terça da próxima semana, quando estarão em jogo 437 delegados. É o maior número de delegados em um só dia e mais de um terço da barreira de 1.144 necessária para conseguir a candidatura presidencial republicana.

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Durante uma visita a uma fábrica em Toledo (Ohio), um dos estados mais afetados pela fuga de empregos e chave neste ciclo eleitoral, Romney reiterou sua promessa de mais empregos e disse que, se ganhar as eleições presidenciais de novembro, pretende considerar a China como um país 'manipulador' da própria moeda.

Romney acusou Obama de permanecer impassível enquanto a China 'deixa em quebra os negócios americanos', elimina empregos nos EUA e 'rouba nossos desenhos, patentes, marcas e conhecimentos'.

'Este presidente ficou de braços cruzados enquanto isso ocorre. Certamente que se queixa e diz que os enfrentará, mas eles (os chineses) o pisotearam. Se eu for presidente dos Estados Unidos, isso vai acabar', prometeu Romney, arrancando aplausos de pouco mais de 100 pessoas.

A suposta manipulação chinesa do iuane é uma queixa constante entre a classe política dos EUA, que acusa a China de incorrer em uma prática 'desleal' ao manter sua divisa artificialmente baixa em detrimento das exportações americanas.

Em junho de 2010, a China disse que permitiria uma flutuação mais livre de sua divisa, mas isso não detém seus detratores.


Romney visitou a fábrica American Posts, nesta importante região industrial, um dia após ganhar por ampla margem as primárias do Arizona, embora mal tenha sobrevivido nas de Michigan, seu estado natal, contra o ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum.

Ohio, que em dezembro registrou uma taxa de desemprego de 8,1%, possui um forte setor agrícola, mas é o setor manufatureiro o principal motor de sua economia. Por isso, a visita de Romney à fábrica manufatureira de barras de aço teria nesta quarta-feira uma maior relevância eleitoral.

Retomando o tema da recuperação econômica, Romney repetiu como mantra sua promessa de 'mais empregos, menos dívida e um papel reduzido do governo'.

Romney, considerado alienado dos problemas do povo, manifestou sua vontade de lutar pelo trabalhador americano, criando empregos bem remunerados em vez de hipotecar o futuro das próximas gerações.

'Para mim, o que se precisa é mais empregos, menos dívida e um governo mais enxuto, e eu sei como fazê-lo', enfatizou Romney, que durante toda a campanha se vangloriou de suas destrezas e conquistas no setor privado.


Entre os participantes do evento esteve Sam Wurzelbacher, mais conhecido como 'Joe, o encanador', um morador de Ohio que ganhou fama nacional em 2008 quando questionou a política tributária do então candidato Obama.

Perguntado sobre que conselhos daria a Romney, Wurzelbacher considerou que o pré-candidato teve bastante êxito até agora, mas deveria 'passar um tempo com os trabalhadores siderúrgicos, encanadores e carpinteiros... pessoas da classe operária que lutam diariamente'.

Embora não tenha mencionado nenhum de seus rivais pelo nome, Romney se mostrou como o único candidato com experiência empresarial, em contraste com 'alguns que passaram toda sua carreira em Washington'.

Romney prevê participar de outro ato em Bexley, outra cidade de Ohio, e viajará nesta quinta-feira para Idaho e Washington.

Durante o fim de semana, Romney voltará a Ohio, um dos estados decisivos nas primárias e 'caucus' (assembléias populares) que serão realizadas em dez estados na próxima terça-feira, muitos deles em território conservador.

Santorum e o ex-presidente da Câmara de Representantes Newt Gingrich buscam se projetar como a alternativa a Romney, que segue ganhando vantagem.

Os quatro pré-candidatos continuam cultivando votos para a Super Terça da próxima semana, quando estarão em jogo 437 delegados. É o maior número de delegados em um só dia e mais de um terço da barreira de 1.144 necessária para conseguir a candidatura presidencial republicana.

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