Romário dispara contra falta de trabalho na Câmara
"Têm 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição", reclamou o ex-jogador no Twitter
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 18h52.
Brasília - Craque da conquista da Copa de 1994 o agora deputado federal Romário (PSB-RJ) entrou de sola contra os colegas na Câmara , o governo federal e o presidente do seu partido, Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Na rede de microblog twitter Romário disparou contra a falta de trabalho na Câmara e em seu site reclamou do contingenciamento de emendas parlamentares e de ser ignorado por Campos.
A revolta de Romário com a falta de trabalho na Câmara aconteceu na noite de quarta-feira após o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), ter abandonado o plenário da Casa e atrapalhado os planos do governo de votar o projeto que cria o fundo de previdência complementar para os servidores públicos. Romário queria que fosse votada uma Proposta de Emenda Constitucional que dá benefícios a servidores aposentados por invalidez. Esta proposta fazia parte da pauta de votações.
"Têm 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição", reclamou o ex-jogador no Twitter. "Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do carnaval?", questionou.
Os ataques do craque continuaram por meio de seu site pessoal, onde reclamou da falta de liberação de emendas parlamentares. "Meu partido é 100% governo e é incrível como que na hora de empenhar suas emendas todos os deputados reclamam. E o pior é que existem partidos que são oposição e as emendas desses parlamentares sempre são aceitas". Ele afirmou que em reunião de bancada seu partido, o PSB, teria decidido "deixar de ser capacho do governo".
Mesmo se dizendo satisfeito com a condução da bancada do PSB na Casa, Romário aproveitou seu dia de fúria e protestou contra a falta de prestígio com o presidente do partido. "Outra coisa que gostaria muito, é que o presidente do meu partido, Eduardo Campos, atendesse às minhas ligações. Têm dois meses que tento dar uma resposta que ele me pediu e até agora nada".
Os protestos de Romário contra a falta de trabalho na Câmara contrastam com a postura do próprio parlamentar no ano passado. Em fevereiro de 2011 ele foi flagrado jogando futevôlei numa quinta-feira a tarde enquanto a Câmara realizava sessão. Ele argumentou que não haviam votações previstas para este dia. Tentou aindam junto com Marco Maia (PT-RS), fazer uma viagem a Espanha com dinheiro público para ver um jogo entre Barcelona e Real Madrid, mas desistiu devido à polêmica criada.
A insatisfação de Romário com o PSB também é uma novidade. Em setembro do ano passado ele jurou fidelidade ao partido depois de ter participado de uma festa do PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na casa do deputado Fábio Faria. Naquela ocasião, o PSD comemorava a concessão do registro partidário pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e assediava parlamentares descontentes. Romário, apesar da presença da festa, garantiu que continuaria no PSB e fez elogios a Campos na ocasião.
Brasília - Craque da conquista da Copa de 1994 o agora deputado federal Romário (PSB-RJ) entrou de sola contra os colegas na Câmara , o governo federal e o presidente do seu partido, Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Na rede de microblog twitter Romário disparou contra a falta de trabalho na Câmara e em seu site reclamou do contingenciamento de emendas parlamentares e de ser ignorado por Campos.
A revolta de Romário com a falta de trabalho na Câmara aconteceu na noite de quarta-feira após o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), ter abandonado o plenário da Casa e atrapalhado os planos do governo de votar o projeto que cria o fundo de previdência complementar para os servidores públicos. Romário queria que fosse votada uma Proposta de Emenda Constitucional que dá benefícios a servidores aposentados por invalidez. Esta proposta fazia parte da pauta de votações.
"Têm 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição", reclamou o ex-jogador no Twitter. "Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do carnaval?", questionou.
Os ataques do craque continuaram por meio de seu site pessoal, onde reclamou da falta de liberação de emendas parlamentares. "Meu partido é 100% governo e é incrível como que na hora de empenhar suas emendas todos os deputados reclamam. E o pior é que existem partidos que são oposição e as emendas desses parlamentares sempre são aceitas". Ele afirmou que em reunião de bancada seu partido, o PSB, teria decidido "deixar de ser capacho do governo".
Mesmo se dizendo satisfeito com a condução da bancada do PSB na Casa, Romário aproveitou seu dia de fúria e protestou contra a falta de prestígio com o presidente do partido. "Outra coisa que gostaria muito, é que o presidente do meu partido, Eduardo Campos, atendesse às minhas ligações. Têm dois meses que tento dar uma resposta que ele me pediu e até agora nada".
Os protestos de Romário contra a falta de trabalho na Câmara contrastam com a postura do próprio parlamentar no ano passado. Em fevereiro de 2011 ele foi flagrado jogando futevôlei numa quinta-feira a tarde enquanto a Câmara realizava sessão. Ele argumentou que não haviam votações previstas para este dia. Tentou aindam junto com Marco Maia (PT-RS), fazer uma viagem a Espanha com dinheiro público para ver um jogo entre Barcelona e Real Madrid, mas desistiu devido à polêmica criada.
A insatisfação de Romário com o PSB também é uma novidade. Em setembro do ano passado ele jurou fidelidade ao partido depois de ter participado de uma festa do PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na casa do deputado Fábio Faria. Naquela ocasião, o PSD comemorava a concessão do registro partidário pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e assediava parlamentares descontentes. Romário, apesar da presença da festa, garantiu que continuaria no PSB e fez elogios a Campos na ocasião.