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Roberto Azevêdo visita Uruguai na próxima segunda-feira

Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio irá a Montevidéu para se reunir com autoridades do Uruguai e da Associação Latino-Americana de Integração

Roberto Azevêdo: segundo fonte, "não está totalmente confirmado" que responsável da OMC fará também encontro com presidente do Uruguai, José Mujica, pois a agenda é ainda "tentativa" (Alain Grosclaude/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 17h16.

Montevidéu - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio ( OMC ), o brasileiro Roberto Azevêdo, realizará na próxima segunda-feira uma visita de algumas horas a Montevidéu para se reunir com autoridades do Uruguai e da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), informaram nesta quinta-feira à Agência Efe diversas fontes.

Uma fonte da presidência do país sul-americano indicou que Azevedo chegará de madrugada à capital uruguaia e após meio-dia se reunirá com o ministro das Relações Exteriores, Luis Almagro, na Chancelaria.

Segundo a fonte, "não está totalmente confirmado" que o responsável da OMC sustente também um encontro com o presidente do Uruguai, José Mujica, pois a agenda é ainda "tentativa".

Antes dessas reuniões, às 10h30 da manhã (mesmo horário de Brasília), Azevedo irá à sede da Aladi em Montevidéu, informou à Agência Efe a instituição.

Ali terá "uma reunião privada" com o secretário-geral do organismo, o argentino Carlos "Chacho" Álvarez, os subsecretários César Llona, de nacionalidade peruana, e Pablo Rabczuk, boliviano, e o presidente do Comitê de Representantes, o paraguaio Hugo Saguier.

Em fevereiro, o Uruguai ameaçou denunciar a Argentina à OMC por várias medidas aplicadas por Buenos Aires nos últimos tempos que afetaram a economia uruguaia e que em Montevidéu consideram "um ataque direto" ao país.

Duas delas, a proibição de tirar dólares do país e os impostos sobre compras em dólares com cartão no exterior, foram um duro golpe para o setor turístico uruguaio, porque os visitantes estrangeiros procedem em sua maioria da Argentina, mas em janeiro o governo de Cristina Kirchner suavizou essa norma.

Além disso, no ano passado, a Argentina decidiu impedir o baldeio de mercadorias argentinas em portos uruguaios por não ter um acordo marítimo com o país vizinho, o que causou grandes perdas para os terminais uruguaios.

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Montevidéu - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio ( OMC ), o brasileiro Roberto Azevêdo, realizará na próxima segunda-feira uma visita de algumas horas a Montevidéu para se reunir com autoridades do Uruguai e da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), informaram nesta quinta-feira à Agência Efe diversas fontes.

Uma fonte da presidência do país sul-americano indicou que Azevedo chegará de madrugada à capital uruguaia e após meio-dia se reunirá com o ministro das Relações Exteriores, Luis Almagro, na Chancelaria.

Segundo a fonte, "não está totalmente confirmado" que o responsável da OMC sustente também um encontro com o presidente do Uruguai, José Mujica, pois a agenda é ainda "tentativa".

Antes dessas reuniões, às 10h30 da manhã (mesmo horário de Brasília), Azevedo irá à sede da Aladi em Montevidéu, informou à Agência Efe a instituição.

Ali terá "uma reunião privada" com o secretário-geral do organismo, o argentino Carlos "Chacho" Álvarez, os subsecretários César Llona, de nacionalidade peruana, e Pablo Rabczuk, boliviano, e o presidente do Comitê de Representantes, o paraguaio Hugo Saguier.

Em fevereiro, o Uruguai ameaçou denunciar a Argentina à OMC por várias medidas aplicadas por Buenos Aires nos últimos tempos que afetaram a economia uruguaia e que em Montevidéu consideram "um ataque direto" ao país.

Duas delas, a proibição de tirar dólares do país e os impostos sobre compras em dólares com cartão no exterior, foram um duro golpe para o setor turístico uruguaio, porque os visitantes estrangeiros procedem em sua maioria da Argentina, mas em janeiro o governo de Cristina Kirchner suavizou essa norma.

Além disso, no ano passado, a Argentina decidiu impedir o baldeio de mercadorias argentinas em portos uruguaios por não ter um acordo marítimo com o país vizinho, o que causou grandes perdas para os terminais uruguaios.

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