Revista acusa Fundação Carla Bruni de irregularidades financeiras
Segundo a revista francesa Marianne, a Fundação Carla Bruni-Sarkozy recebeu irregularmente 3,5 milhões de euros
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 16h56.
Paris - A Fundação Carla Bruni-Sarkozy, dedicada à luta contra o analfabetismo, teria recebido irregularmente 3,5 milhões de euros (cerca de US$ 4,45 milhões) do Fundo Mundial de Luta contra a Aids, a Tuberculose e a Malária, publicou nesta sexta-feira a revista francesa 'Marianne'.
Segundo a revista, que publica neste sábado o conjunto da investigação do jornalista Fréderic Martel, esse fundo, do qual a esposa do presidente francês é embaixadora, transferiu o dinheiro 'à margem da legalidade, sem licitação, a pedido da primeira-dama da França e para várias empresas de um de seus amigos'.
Trata-se do músico e homem de negócios Julien Civange, acrescenta a publicação, conselheiro e testemunha de casamento de Carla Bruni com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
O escândalo ao qual se refere 'Marianne' e do qual ainda não dá muitos detalhes teria custado o posto ao embaixador francês sobre a aids, Patrice Debré, uma vez que saiu à luz no conselho de administração que essa instituição realizou em Acra (Gana) no final de novembro do ano passado.
A diplomacia francesa, no entanto, atribui a saída de Debré a 'uma mudança de posicionamento do fundo', segundo o jornal 'Libération'.
Além disso, e a pedido da secretária de Estado americana, Hilary Clinton, o diretor-geral do Fundo Mundial de Luta contra a Aids, o francês Michel Kazatchkine, deixará seu posto após as eleições presidenciais que acontecerão na França.
'Nicolas Sarkozy teria intervindo nesse sentido e ao mais alto nível em Washington', publica a 'Marianne'.
A emissora 'France Info' assinalou que, 'desde que o assunto explodiu no final de 2011, o Palácio do Eliseu fez cortar todo vínculo financeiro entre a fundação da primeira-dama e o fundo'.
Por sua vez, o fundo considerou em comunicado que o artigo é 'inexato e embusteiro', ressaltando que a campanha na qual Civange participou 'ficou refletida no orçamento ordinário do fundo' e representa uma soma total de US$ 2,8 milhões, ou seja, menos do que a quantidade à qual se refere a revista.
Paris - A Fundação Carla Bruni-Sarkozy, dedicada à luta contra o analfabetismo, teria recebido irregularmente 3,5 milhões de euros (cerca de US$ 4,45 milhões) do Fundo Mundial de Luta contra a Aids, a Tuberculose e a Malária, publicou nesta sexta-feira a revista francesa 'Marianne'.
Segundo a revista, que publica neste sábado o conjunto da investigação do jornalista Fréderic Martel, esse fundo, do qual a esposa do presidente francês é embaixadora, transferiu o dinheiro 'à margem da legalidade, sem licitação, a pedido da primeira-dama da França e para várias empresas de um de seus amigos'.
Trata-se do músico e homem de negócios Julien Civange, acrescenta a publicação, conselheiro e testemunha de casamento de Carla Bruni com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
O escândalo ao qual se refere 'Marianne' e do qual ainda não dá muitos detalhes teria custado o posto ao embaixador francês sobre a aids, Patrice Debré, uma vez que saiu à luz no conselho de administração que essa instituição realizou em Acra (Gana) no final de novembro do ano passado.
A diplomacia francesa, no entanto, atribui a saída de Debré a 'uma mudança de posicionamento do fundo', segundo o jornal 'Libération'.
Além disso, e a pedido da secretária de Estado americana, Hilary Clinton, o diretor-geral do Fundo Mundial de Luta contra a Aids, o francês Michel Kazatchkine, deixará seu posto após as eleições presidenciais que acontecerão na França.
'Nicolas Sarkozy teria intervindo nesse sentido e ao mais alto nível em Washington', publica a 'Marianne'.
A emissora 'France Info' assinalou que, 'desde que o assunto explodiu no final de 2011, o Palácio do Eliseu fez cortar todo vínculo financeiro entre a fundação da primeira-dama e o fundo'.
Por sua vez, o fundo considerou em comunicado que o artigo é 'inexato e embusteiro', ressaltando que a campanha na qual Civange participou 'ficou refletida no orçamento ordinário do fundo' e representa uma soma total de US$ 2,8 milhões, ou seja, menos do que a quantidade à qual se refere a revista.