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Repressão do regime sírio deixa 18 novas vítimas

Presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdul Rahman, relatou que 14 das vítimas morreram na província de Homs

Homs é um dos pontos tensos da revolta síria contra Bashar Al Assad (Getty Images)

Homs é um dos pontos tensos da revolta síria contra Bashar Al Assad (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 18h24.

Cairo - Pelo menos 18 pessoas morreram nesta segunda-feira pela repressão do regime sírio, a maioria delas na província de Homs, apesar do aumento da pressão dos países árabes contra Damasco para que ponha fim no derramamento de sangue.

O presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdul Rahman, relatou que 14 das vítimas morreram na província de Homs, sendo oito na capital e seis nos povoados de Haula e Al Quseir.

Já os opositores Comitês de Coordenação Local informaram que entre os mortos há duas mulheres e uma criança e acrescentaram que outros três civis morreram em Hama, também no centro do país, e um em Raqa.

Sobre os óbitos em Homs, os Comitês detalharam que um homem perdeu a vida por ferimentos a bala após ter uma transfusão de sangue negada em um hospital.

No bairro de Bayada, também em Homs, outras duas pessoas, uma delas de nacionalidade saudita, morreram baleadas por membros das forças de segurança.

Além disso, 20 veículos blindados rodearam a área enquanto as forças de segurança entraram nas casas e detiveram pessoas que, segundo os Comitês, tinham aparecido anteriormente em um vídeo da emissora "Al Jazeera".


Em Al Quseir, 30 veículos que transportavam soldados e agentes das forças de segurança entraram na cidade enquanto disparavam dos postos de controle instalados em todos os bairros.

Na província de Deraa, outro dos pontos tensos da revolta síria contra Bashar Al Assad, os estudantes universitários saíram às ruas para participar das mobilizações populares em solidariedade às cidades sitiadas pelo regime, enquanto as forças da ordem disparavam contra eles.

O regime de Assad não parece ceder em sua política de calar as vozes opositoras a despeito da pressão dos países árabes, que nesta quinta-feira decidirão se impõem sanções econômicas e políticas contra Damasco.

O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Arabi, declarou a jornalistas que espera-se que nestas reuniões seja iniciado o plano árabe para proteger o povo sírio e anunciou que a organização se reunirá com a oposição síria no início da próxima semana.

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