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Rejeição de acordo fará EUA perderem espaço, diz Biden

A declaração foi feita durante um debate com líderes judeus na Flórida para defender o acordo nuclear

Os líderes das grandes potências e do Irã durante as negociações: Biden disse que nunca viu um momento em que "nossa capacidade para conduzir a política internacional estivesse tão deteriorada pela disfunção em Washington e no Congresso" (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 15h58.

O vice-presidente Joe Biden advertiu nesta quinta-feira que se os Estados Unidos não cumprirem o acordo nuclear pela rejeição de um Congresso americano "disfuncional", o país perderia espaço no mundo.

A declaração foi feita durante um debate com líderes judeus na Flórida para defender o acordo.

Biden disse que nunca viu um momento em que "nossa capacidade para conduzir a política internacional estivesse tão deteriorada pela disfunção em Washington e no Congresso".

Na mesa redonda em um centro judeu em Davie, Flórida, o vice-presidente afirmou que a pergunta feita pelos líderes mundiais quando discutem algum tema é: "Podem fazê-lo? Seu governo é disfuncional. Conseguirão?".

"Se o presidente (Barack Obama) não conseguir fazer com que se cumpra um acordo que o mundo considera importante, e depois vamos e falamos para a União Europeia que mantenha a pressão sobre a Rússia, que possibilidades acreditam que teremos?" questionou Biden.

Obama e o governo intensificaram a campanha para defender o acordo e convencer os congressistas americanos para que não rejeitem o texto assinado em 14 de julho pelas grandes potências e o Irã em Viena. O objetivo é impedir que a República Islâmica produza armamento nuclear em troca de uma retirada das sanções.

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Biden disse que nunca viu um momento em que "nossa capacidade para conduzir a política internacional estivesse tão deteriorada pela disfunção em Washington e no Congresso".

Na mesa redonda em um centro judeu em Davie, Flórida, o vice-presidente afirmou que a pergunta feita pelos líderes mundiais quando discutem algum tema é: "Podem fazê-lo? Seu governo é disfuncional. Conseguirão?".

"Se o presidente (Barack Obama) não conseguir fazer com que se cumpra um acordo que o mundo considera importante, e depois vamos e falamos para a União Europeia que mantenha a pressão sobre a Rússia, que possibilidades acreditam que teremos?" questionou Biden.

Obama e o governo intensificaram a campanha para defender o acordo e convencer os congressistas americanos para que não rejeitem o texto assinado em 14 de julho pelas grandes potências e o Irã em Viena. O objetivo é impedir que a República Islâmica produza armamento nuclear em troca de uma retirada das sanções.

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